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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 18:18

Piora em Nova Iorque anula ganhos do Ibovespa, que fecha em baixa de 0,06%

Agência Estado
A forte deterioração das bolsas de Nova Iorque na última hora de negociação anulou a alta com que o Índice Bovespa operou durante a tarde desta terça-feira (8). O índice terminou o dia praticamente estável, em baixa de 0,06%, aos 67.898,93 pontos, depois de ter atingido até 68.500,05 pontos na máxima da sessão (+0,82%). Durante todo o dia o mercado brasileiro dividiu as atenções entre influências dos cenários interno e externo.
A forte deterioração das bolsas de Nova Iorque na última hora de negociação anulou a alta com que o Índice Bovespa operou durante a tarde desta terça-feira (8). O índice terminou o dia praticamente estável, em baixa de 0,06%, aos 67.898,93 pontos, depois de ter atingido até 68.500,05 pontos na máxima da sessão (+0,82%). Durante todo o dia o mercado brasileiro dividiu as atenções entre influências dos cenários interno e externo.
A virada do final da sessão não foi mais forte porque o dólar manteve-se comportado diante da notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez ameaças à Coreia do Norte. As declarações de Trump, que está em período de férias, levaram as bolsas de Nova Iorque a renovar mínimas, influenciando as ações no Brasil. "A Coreia do Norte encontrará fogo e fúria como jamais vistos no mundo", afirmou Trump, direto do campo de golfe de Bedminster, em Nova Jérsei, onde ele fez uma reunião com conselheiros. Mais cedo, fontes de agências de inteligência dos EUA haviam dito que a Coreia do Norte construiu ogivas compactas que podem ser transportadas por mísseis.
Ao longo do dia, o Ibovespa foi sustentado principalmente pelas ações do setor financeiro, que na maioria operaram com ganhos durante todo o pregão. Entre elas, destaque para as units do Santander Brasil (+2,34%) e para Bradesco PN (+1,05%). Os papéis da Vale acompanharam a queda dos preços do minério de ferro no mercado chinês e recuaram 1,14% (ON) e 1,29% (PNA). Já as ações da Petrobras alternaram sinais ao longo do dia e fecharam com perdas de 0,86% (ON) e de 0,44% (PN).
O noticiário doméstico foi acompanhado de perto, em meio ao desconforto dos investidores em relação à questão fiscal. Pela manhã, o presidente Michel Temer admitiu que a equipe econômica do governo estuda uma alíquota maior para o Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). Ponderou, no entanto, que ainda não é o momento para isso. "Não há nada decidido", disse, após participar de evento. A reforma da Previdência, tida como ponto mais importante do ajuste fiscal, foi outro fator de preocupação
"O governo desagradou ao falar de aumento de impostos. A possibilidade de elevação na tributação faz parte de uma agenda fiscal gerada por um problema específico, que é o atraso na reforma da Previdência. Essa indefinição tem impedido a bolsa de se consolidar na alta", disse Renan Sujii, estrategista da Upside Investor. Para o profissional, também causa desconforto no mercado a falta de coesão entre Michel Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que têm emitido sinais divergentes quanto ao teor da reforma que deve ser aprovada.
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