Os mercados acionários americanos fecharam em queda na sessão desta terça-feira (8) pressionados pelas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a Coreia do Norte.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,15%, aos 22.085,34 pontos; o S&P 500 recuou 0,24%, aos 2.474,92 pontos; e o Nasdaq perdeu 0,21%, aos 6.370,46 pontos.
No início do pregão, Dow Jones e S&P 500 operaram em alta, ao renovarem máximas históricas intraday e se posicionarem para novos recordes de fechamento. Durante boa parte do dia, ações de empresas de tecnologia e de instituições financeiras deram apoio às altas nos mercados de ações dos EUA.
No entanto, cerca de meia hora antes do fim do pregão, as bolsas de Nova York apagaram os ganhos de mais cedo e passaram a recuar, pressionadas por comentários de Trump contra o regime de Kim Jong Un. De acordo com o presidente americano, Pyongyang irá encontrar "fogo e fúria nunca vistos antes pelo mundo" caso continue com a escalada de ameaças contra Washington.
Em uma reunião extraordinária realizada em seu campo de golfe, em Bedminster, Trump disse a repórteres que "é melhor a Coreia do Norte não fazer mais nenhuma ameaça aos EUA". Os comentários foram feitos após o jornal Washington Post publicar uma reportagem em que agências de inteligência americanas avaliam que Pyongyang já está produzindo ogivas nucleares compactas, que podem se transportadas pelos mísseis intercontinentais produzidos pela Coreia do Norte. De acordo com a publicação, cerca de 60 armas nucleares estão sob o controle de Kim Jong Un.
Entre as instituições financeiras, o Goldman Sachs perdeu 0,37%; o JPMorgan caiu 0,36% e o Citigroup recuou 0,23%. Já entre as empresas de tecnologia, a Apple subiu 0,80% e a Microsoft ganhou 0,54%, enquanto o Facebook baixou 0,44%.