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Economia

- Publicada em 08 de Agosto de 2017 às 08:15

Cobre opera em leve baixa, com realização de lucros e dados da China

Agência Estado
O cobre recua na manhã desta terça-feira (8), com investidor realizando lucros após o metal básico atingir a máxima em dois anos em Londres na segunda-feira. Além disso, investidores reagiam a indicadores do comércio da China.
O cobre recua na manhã desta terça-feira (8), com investidor realizando lucros após o metal básico atingir a máxima em dois anos em Londres na segunda-feira. Além disso, investidores reagiam a indicadores do comércio da China.
Às 7h45min (de Brasília), o cobre para três meses caía 0,51%, a US$ 6.386 a tonelada, na London Metal Exchange (LME), e o cobre para setembro tinha baixa de 0,22%, a US$ 2,9005 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), às 7h56min.
O cobre fechou em alta ontem, apoiado pela forte valorização do minério de ferro e do aço na China. Isso melhorou as projeções para o crescimento na demanda por metais no maior consumidor deles no mundo, segundo Xiao Fu, diretora de estratégia de commodities do Bank of China International. "É normal ver uma correção e certa realização de lucros quando se atinge um nível de preço recorde", comentou Fu.
Contribuiu para diminuir o otimismo dos investidores o relatório da balança comercial chinesa de julho, divulgado nesta madrugada. O Commerzbank apontou que os números vieram "um pouco abaixo do esperado", com importações de cobre firmes pelo terceiro mês consecutivo, mas em baixa na comparação anual.
O impacto desses números, porém, devem ser temporários, segundo Fu. "A produção de cobre de julho da China poderia ser mais baixa", comentou a estrategista, acrescentando que a China tem reforçado as reformas do lado da oferta, o que pode apoiar os preços no mais longo prazo.
Investidores esperam ainda os dados de inflação ao consumidor dos Estados Unidos, que saem na sexta-feira. Os números "poderiam determinar a trajetória da política monetária" no país, segundo Simona Gambarini, economista que acompanha commodities da Capital Economics.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o zinco subia 0,24%, a US$ 2.880,50 a tonelada, o alumínio recuava 0,89%, a US$ 1.991 a tonelada, o estanho cedia 0,34%, a US$ 20.480 a tonelada, o níquel caía 0,58%, a US$ 10.320 a tonelada, e o chumbo tinha baixa de 0,06%, a US$ 2.367 a tonelada.
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