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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 19:18

Bolsa tem ganhos firmes e anula efeitos da JBS

A alta das commodities metálicas no mercado externo e o sentimento mais otimista do investidor com o cenário político doméstico levaram o Ibovespa de volta ao patamar anterior à crise política deflagrada em 17 de maio, a partir da delação do grupo JBS. O índice terminou ontem em alta de 1,56%, aos 67.939 pontos. O volume de negócios permaneceu próximo da média das últimas semanas, somando R$ 7,892 bilhões.
A alta das commodities metálicas no mercado externo e o sentimento mais otimista do investidor com o cenário político doméstico levaram o Ibovespa de volta ao patamar anterior à crise política deflagrada em 17 de maio, a partir da delação do grupo JBS. O índice terminou ontem em alta de 1,56%, aos 67.939 pontos. O volume de negócios permaneceu próximo da média das últimas semanas, somando R$ 7,892 bilhões.
Os principais destaques do pregão foram as ações de mineração e siderurgia, que pegaram carona na alta de 2,76% do minério de ferro no mercado à vista chinês. Vale ON e PNA subiram 3,81% e 4,35%, respectivamente. Já CSN ON, ação cujo preço vem sendo considerado "atrasado" em relação às demais, disparou 8,67% e foi a maior alta do Ibovespa.
Embora o petróleo tenha operado em baixa durante o dia, as ações da Petrobras avançaram 0,86% (ON) e 1,12% (PN), contagiadas pelo aumento do apetite do investidor pelo mercado brasileiro. O setor financeiro subiu com força, tendo B3 ( 2,09%) e Itaú Unibanco PN ( 1,58%) em destaque. Para esses papéis, contribuiu na alta a percepção mais favorável em relação à reforma da Previdência e outras medidas do ajuste fiscal.
O dólar renovou mínima ontem ante o real depois que o petróleo terminou com perdas bem menores do que as observadas ao longo da sessão e diante da informação de que o governo estuda lançar um pacote de medidas tributárias para garantir a arrecadação em 2018. A queda da divisa norte-americana, no entanto, foi limitada em meio ao fortalecimento da moeda ante divisas emergentes e ligadas a commodities.
De acordo com um gerente de mesa de derivativos, os investidores reagiram positivamente à informação de que a equipe econômica trabalha na elaboração de um pacote de medidas tributárias que deve atingir contribuintes de renda mais alta. Se adotadas em conjunto, as medidas têm potencial para reforçar o caixa do governo em, pelo menos, R$ 35,5 bilhões.
Além disso, o viés de baixa prevaleceu com a melhora do petróleo. Depois de cair mais de 1,7% durante o pregão, a commodity terminou em leve baixa, com os investidores atentos à reunião de monitoramento do acordo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
A fraqueza do Dollar Index, que compara a moeda norte-americana contra uma cesta de seis moedas fortes, também contribuiu internamente, assim como o avanço de mais de 1% do Ibovespa. O risco Brasil medido pelo contrato de swap de default de crédito (CDS, na sigla em inglês) de cinco anos fechou o dia a 195 pontos-base, o menor nível no governo de Michel Temer.
No mercado à vista, o dólar teve baixa de 0,07%, aos R$ 3,1253. O giro somou US$ 555 milhões. No mercado futuro, o dólar para setembro caiu 0,19%, aos R$ 3,1410. O volume somou US$ 8,26 bilhões.
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