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Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 18:16

Pequenos varejistas voltam a demandar crédito do atacado, diz Serasa

As redes de varejo voltaram a demandar crédito junto a atacadistas e distribuidores, segundo dados da Serasa Experian divulgados durante evento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). A procura por crédito subiu 5,5% no primeiro semestre de 2017, na comparação com igual período do ano anterior, o que a Serasa avalia como um sinal de que melhorou a demanda de pequenos mercadinhos por reabastecimento dos estoques.
As redes de varejo voltaram a demandar crédito junto a atacadistas e distribuidores, segundo dados da Serasa Experian divulgados durante evento da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad). A procura por crédito subiu 5,5% no primeiro semestre de 2017, na comparação com igual período do ano anterior, o que a Serasa avalia como um sinal de que melhorou a demanda de pequenos mercadinhos por reabastecimento dos estoques.
O crédito do atacado ao varejo é concedido na forma de prazo de pagamento mais largo para mercadorias adquiridas. Segundo Paulo Melo, diretor Institucional da Serasa, a maior parte das vendas dos atacadistas ocorre dessa forma. Pequenas redes de varejo de vizinhança são os clientes dessas empresas de distribuição.
A Serasa destacou que as consultas de atacadistas sobre crédito ao varejo aumentaram nessa primeira metade do ano depois de uma queda em 2016. No primeiro semestre do ano passado, essa procura por crédito havia caído 13,8% na comparação com igual período de 2015.
Outro dado favorável, de acordo com a Serasa, é o recuo da inadimplência de varejistas. Esse indicador caiu 7,2% entre janeiro e junho na comparação com os mesmos meses de 2017.
Combinada a uma preferência de consumidores por marcas baratas, a deflação dos alimentos tem afetado o faturamento nominal das empresas de atacado e distribuição, de acordo com o presidente da Abad, Emerson Luiz Destro. A entidade considerou que o segundo semestre será mais positivo para o faturamento, mas aposta em estagnação das vendas nominais ante 2016.
"Nosso setor depende muito da questão da renda das pessoas para que haja consumo. Como o desemprego não está se reduzindo ainda, fica difícil ter uma leitura de curto prazo de um boom de vendas", disse Destro.
Para Destro, o primeiro semestre foi "atípico", diante da redução de preços de alimentos. Ele considerou ainda que os atacadistas recompuseram seus estoques ao final do ano, apostando em uma recuperação econômica, mas considerou que a demanda não correspondeu imediatamente.
 
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