Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 07 de Agosto de 2017 às 17:26

Agronegócio gaúcho corta postos com sazonalidade da produção

Depois das lavouras, os abates de animais foram o setor que mais demitiu no Estado

Depois das lavouras, os abates de animais foram o setor que mais demitiu no Estado


MARCO QUINTANA/JC
O número de vagas geradas pelo agronegócio no Estado no primeiro semestre de 2017 foi 4,7% menor que no mesmo período do ano passado, segundo o monitoramento feito pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Foram 6.906 vagas formais no setor, no saldo entre admissões e demissões, frente a 7.248 do mesmo período de 2016. Já em junho, o saldo foi de 3.765, pois foram 9.379 contratações e 13.144 demissões.
O número de vagas geradas pelo agronegócio no Estado no primeiro semestre de 2017 foi 4,7% menor que no mesmo período do ano passado, segundo o monitoramento feito pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Foram 6.906 vagas formais no setor, no saldo entre admissões e demissões, frente a 7.248 do mesmo período de 2016. Já em junho, o saldo foi de 3.765, pois foram 9.379 contratações e 13.144 demissões.
Foi a segunda maior perda de postos de trabalho no setor no mês na série iniciada em 2007. Os números esboçam a desmobilização de mão de obra iniciada em abril e que caracteriza a sazonalidade das produção agropecuária. A maior perda concentrou-se no segmento “dentro da porteira”, com corte de 2.428 postos. Os setores de produção de lavouras permanentes e de temporárias registraram, respectivamente, perdas de 1.543 e 663 empregos com carteira assinada. O abate e fabricação de produtos da carne também foi negativo, com menos 202 empregos, segunda área que mais enxugou. 
Atividades de insumos, máquinas e equipamentos para a agropecuária, considerados “antes da porteira”, criaram 57 postos. Já a fabricação de adubos e fertilizantes abriu 153 vagas. O economista e coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, Rodrigo Feix, reforça o componente sazonal relacionado aos setores que mais demitiram. "O principal destaque negativo é na pecuária, que sofre com mercado interno e padece mais dos efeitos da crise", opina Feix. 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO