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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 18:31

Dólar tem leve queda após vitória de Temer na Câmara

Agência Estado
O movimento vendedor prevaleceu no câmbio no fim dos negócios nesta quinta-feira (3), após o dólar operar próximo à estabilidade, ora em alta, ora em baixa. Um dia após a votação da denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, profissionais do mercado apontaram que a vitória já estava precificada e por isso o movimento foi mais fraco. Além disso, foi visto também um dólar no zero a zero no exterior, com os investidores à espera do relatório de emprego nos EUA (payroll).
O movimento vendedor prevaleceu no câmbio no fim dos negócios nesta quinta-feira (3), após o dólar operar próximo à estabilidade, ora em alta, ora em baixa. Um dia após a votação da denúncia de corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados, profissionais do mercado apontaram que a vitória já estava precificada e por isso o movimento foi mais fraco. Além disso, foi visto também um dólar no zero a zero no exterior, com os investidores à espera do relatório de emprego nos EUA (payroll).
"Embora o número de votos a favor de Temer não tenham chegado aos 300, eles ficaram perto, o que trouxe esperança para seguir com as reformas, principalmente a da Previdência. Ainda que tenha tido divisão dentro do PSDB em relação à votação, muitos do partido são favoráveis às reformas, o que traz certo alívio", explicou o diretor de câmbio da Abrão Filho, Fernando Oliveira.
O dólar está no patamar pré-delação JBS - no dia 17 de maio -, "e deve continuar assim, uma vez que a moeda em R$ 3,10 abre oportunidade de compra. Uma queda mais acentuada devemos ver apenas se tivermos novidades em um andamento mais concreto na reforma da Previdência", destacou Oliveira, da Abrão Filho.
Enquanto o mercado opera em compasso de espera por novas notícias na cena política, o diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, pontua que fatores exógenos devem contribuir mais para o movimento da divisa ante o real. "O Dow Jones rompeu o patamar psicologicamente importante dos 22 mil pontos, o que mostra que os investidores estrangeiros estão indo atrás de ativos reais. Além disso, os preços dos imóveis nos EUA estão alto. O interesse em ativos lastreados em dólar diminuiu", disse Spyer.
Outro ponto que contribuiu para o enfraquecimento do dólar no geral foi a cautela antes do payroll.
"Os juros dos Treasuries em queda na véspera do dado e o Dollar Index mais fraco mostram que o relatório de emprego no geral deve vir mais fraco, principalmente no que se refere ao salário", disse o diretor da Wagner Investimentos, José Raimundo Faria Júnior, acrescentando que um payroll que não é inflacionário reduz as apostas de elevação de juros em dezembro.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,22%, aos R$ 3,1133. O giro financeiro somou US$ 647 milhões. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1112 (-0,28%) e, na máxima, aos R$ 3,1272 (+0,51%).
No mercado futuro, o dólar para setembro recuou 0,05%, aos R$ 3,1300. O volume financeiro movimentado somou US$ 11,71 bilhões. Durante o pregão, a divisa oscilou de R$ 3,1280 (-0,11%) a R$ 3,1440 (+0,39%).
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