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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 18:29

Após 5 altas, Ibovespa cai 0,53% com cenário externo e cautela na política

Agência Estado
Depois de emplacar cinco altas consecutivas e de encostar nos patamares pré-crise política, o Índice Bovespa sucumbiu a uma correção e fechou em queda de 0,53%, aos 66.777,13 pontos, nesta quinta-feira (3). Os gatilhos que deflagraram a correção, segundo profissionais do mercado, foram o viés negativo do mercado internacional e a consumação da vitória de Michel Temer na Câmara dos Deputados, que ontem rejeitou a denúncia por corrupção passiva que ameaçava seu mandato. Embora a repercussão da votação tenha sido essencialmente positiva, o mercado voltou ter dúvidas quanto à possibilidade de avanço da reforma da Previdência neste ano. O volume de negócios no dia somou R$ 6,9 bilhões, ante R$ 9,6 bilhões da véspera.
Depois de emplacar cinco altas consecutivas e de encostar nos patamares pré-crise política, o Índice Bovespa sucumbiu a uma correção e fechou em queda de 0,53%, aos 66.777,13 pontos, nesta quinta-feira (3). Os gatilhos que deflagraram a correção, segundo profissionais do mercado, foram o viés negativo do mercado internacional e a consumação da vitória de Michel Temer na Câmara dos Deputados, que ontem rejeitou a denúncia por corrupção passiva que ameaçava seu mandato. Embora a repercussão da votação tenha sido essencialmente positiva, o mercado voltou ter dúvidas quanto à possibilidade de avanço da reforma da Previdência neste ano. O volume de negócios no dia somou R$ 6,9 bilhões, ante R$ 9,6 bilhões da véspera.
O Ibovespa abriu em terreno positivo e chegou a subir 0,18% (67 256 pontos), mas inverteu o sinal diante da abertura negativa das bolsas de Nova York. A tendência de baixa se acelerou à tarde, com a deterioração dos preços do petróleo, que levaram as ações da Petrobras a aprofundar a queda com que já operavam. Os papéis da estatal, que haviam sido destaque de alta na véspera, terminaram o dia com perdas de 1,50% (ON) e de 1,48% (PN). Vale ON e PNA caíram 1,38% e 1,04%, respectivamente.
O placar da vitória de Temer na Câmara (263 X 227 votos) ficou aquém das estimativas mais otimistas, que previam perto de 300 votos a seu favor. A votação também mostrou divisão entre partidos, inclusive dentro da base governista. Analistas se dividiram quanto à leitura do placar, considerado até ontem uma espécie de prévia do que poderia ser o apoio à reforma da Previdência. De todo modo, a permanência de Temer foi considerada positiva por indicar menor chance de turbulência política à frente.
"Para cada assunto resolvido no cenário político, temos um novo recomeço. Tem sido assim em toda a gestão Temer e vai ser assim com a reforma da Previdência", disse Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora. Para ele, o placar da vitória é indiferente no que diz respeito à reforma, porque o governo vai ter de recomeçar todas as negociações.
"A vitória na Câmara elevou a possibilidade de o presidente Temer terminar o mandato e o fortaleceu, embora o resultado não tenha ficado bem dentro do esperado. Acreditamos que a tendência para a bolsa ainda seja de alta no curtíssimo prazo, mas estamos neutros em relação aos próximos meses, pois vemos maior potencial de notícias negativas do que de positivas", disse Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.
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