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Economia

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 17:01

Julho registra alta em percentual de famílias gaúchas, que chega a 72,9%

O endividamento das famílias no Rio Grande do Sul registrou aumento no mês de julho, segundo resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) elaborada pela Fecomércio-RS e divulgada nesta quinta-feira (3). Segundo o levantamento, o endividamento permaneceu alto pela necessidade de consumo em um cenário de restrição de renda. O indicador fechou em 72,9%, contra 60,4% observados no mesmo período do ano passado. Também ocorreu avanço sobre junho/2017 (70.6%). 
O endividamento das famílias no Rio Grande do Sul registrou aumento no mês de julho, segundo resultado da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) elaborada pela Fecomércio-RS e divulgada nesta quinta-feira (3). Segundo o levantamento, o endividamento permaneceu alto pela necessidade de consumo em um cenário de restrição de renda. O indicador fechou em 72,9%, contra 60,4% observados no mesmo período do ano passado. Também ocorreu avanço sobre junho/2017 (70.6%). 
O presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, avalia que a conjuntura atual com restrições no mercado de trabalho e sem grande recuperação de renda acabam contribuindo para a elevação do endividamento. "Por conta desta conjuntura e da manutenção do nível de consumo, este aumento não se reflete em um crescimento na aquisição de bens e serviços", pontua Bohn.
O levantamento indica que a parcela da renda comprometida com dívidas em julho, na média em 12 meses, permaneceu em 33,1%. Já o tempo de comprometimento da dívida no período de 12 meses praticamente não se alterou, ficando em 7,9 meses. O cartão de crédito ainda é o principal meio de dívida dos gaúchos, segundo 84,8% dos entrevistados, seguido por carnês (25,7%), financiamento de veículos (21,8%) e crédito pessoal (15,3%).
Embora o cenário econômico se mostre restritivo, especialmente em relação ao emprego, o recuo na taxa básica de juros e da inflação, pode ter contribuído para a redução da inadimplência na margem. No entanto, o percentual de pessoas com dívidas em atraso em julho (31,0%) se mostrou acima do registrado no mesmo período do ano passado (17,3%).
A pesquisa revela ainda que o índice de gaúchos sem condições de honrar suas dívidas vencidas nos próximos 30 dias saiu de 6,5% em julho do ano passado para 11,9% em julho desta ano. 
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