O diretor da Correparti Jefferson Rugik diz que o vaivém entre margens estreitas do dólar mostra que a vitória do Presidente Temer já estava no preço. Para Rugik, a volatilidade sugere percepção de um aumento da chance da reforma da Previdência mas, ao mesmo tempo, há preocupação com possíveis revisão da meta orçamentária e aumento de impostos. Para ele, a tendência do dólar no curto prazo continua sendo de queda.
O diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, avalia que a vitória de Temer já estava precificada e o mercado está monitorando o exterior. Lá fora, o Dollar Index também opera sem direção única, entre leves alta e queda em meio à espera dos investidores pelo relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que será divulgado na sexta. Além disso, o dólar mostra sinais mistos frente divisas emergentes e ligadas a commodities na manhã desta quinta.
Às 9h52min, o dólar à vista caía 0,18%, a R$ 3,1147. O dólar para setembro tinha viés de baixa de 0,02%, a R$ 3,1310.