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Economia

- Publicada em 02 de Agosto de 2017 às 08:50

Petróleo opera em leve alta, à espera de dado de estoques dos EUA

Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operavam perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira (2), em leve alta, com expectativa pela divulgação do relatório semanal de estoques dos Estados Unidos. Além disso, investidores monitoram o nível de cumprimento do acordo para conter a produção, liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Os contratos futuros de petróleo operavam perto da estabilidade na manhã desta quarta-feira (2), em leve alta, com expectativa pela divulgação do relatório semanal de estoques dos Estados Unidos. Além disso, investidores monitoram o nível de cumprimento do acordo para conter a produção, liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O petróleo WTI para setembro subia 0,16%, a US$ 49,24 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para outubro avançava 0,44%, a US$ 52,01 o barril, na ICE, às 8h15min (de Brasília). Mais cedo, os dois contratos recuavam, porém também com pouco impulso.
Na terça-feira (1), o American Petroleum Institute, um grupo do setor, projetou que os estoques de petróleo dos EUA tenham avançado 1,8 milhão de barris na semana encerrada em 28 de julho. Os estoques de gasolina recuaram 4,8 milhões de barris e os de destilados caíram 1,2 milhão de barris, de acordo com o API.
Às 11h30min, o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) divulga o relatório oficial. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda de 3,1 milhões de barris nos estoques de petróleo, um recuo de 500 mil barris no de gasolina e uma baixa de 400 mil barris no de destilados. Além disso, será monitorada a produção dos EUA.
Analistas do Commerzbank dizem que um reequilíbrio no mercado da commodity pode demorar mais. Segundo eles, o avanço recente nos estoques dos EUA foi fruto de uma "forte alta nas importações" no país.
No ano passado, a Opep e membros de fora do grupo, como a Rússia, concordaram em eliminar cerca de 2% da produção global para impulsionar os preços. Os preços, porém, recuaram 9,8% nos últimos seis meses. A notícia de que importantes produtores enfrentam dificuldades para manter seus compromissos deixa investidores cautelosos. "Os preços estão perdendo força", afirmou Eugen Weinberg, analista do Commerzbank. "A disciplina dos países da Opep deve ser colocada em questão."
Citando uma pesquisa, a agência Reuters reportou que a produção de julho entre os membros da Opep atingiu o nível mais alto em 2017. Analistas do Commerzbank, por sua vez, disseram que as exportações da Líbia atingiram 865 mil barris por dia, no maior patamar em três anos.
O Opep deve ter uma reunião de dois dias na próxima semana para revisar o compromisso dos membros com os limites de produção. Alguns produtores menores, como o Equador, já haviam mostrado ressalvas à iniciativa, dizendo que a economia nacional não comportava um corte de produção, no cenário atual de preços baixos. O relatório mensal da Opep sai na terça-feira (8).
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