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Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 17:17

Juros: taxas curtas fecham em baixa e longas, estáveis, em reação à ata do Copom

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta terça-feira em queda nos contratos de curto e médio prazos e estáveis nos vencimentos longos, todos conduzidos pela leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada antes da abertura do mercado.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta terça-feira em queda nos contratos de curto e médio prazos e estáveis nos vencimentos longos, todos conduzidos pela leitura da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada antes da abertura do mercado.
O noticiário em torno das questões fiscais, em especial o risco de aumento do limite da meta de déficit para este ano, está no radar, mas ainda não traz desconforto aos investidores, que também estão confiantes na permanência de Michel Temer na Presidência da República. Nesta quarta-feira, está marcada a votação sobre a denúncia contra o presidente na Câmara dos Deputados.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (203.990 contratos) fechou em 8,230%, de 8,265% no ajuste de segunda-feira (31). A taxa do DI para janeiro de 2019 (237.435 contratos) caiu de 8,10% para 8,05%. A taxa do DI para janeiro de 2020 (97.850 contratos) terminou em 8,69%, de 8,71% no último ajuste, e a do DI para janeiro de 2021 (175.885 contratos) ficou estável em 9,28%. A taxa do DI janeiro de 2023 (39.020 contratos) também ficou estável, em 9,88%.
"Olhando a ata, o mercado entende que a mensagem é a de que provavelmente haverá manutenção do ritmo de corte da Selic em 1 ponto porcentual", afirmou o economista-sênior do Banco Haitong, Flávio Serrano. Na semana passada, o Copom reduziu a Selic de 10,25% para 9,25%. Ele explica que a reação do mercado à ata foi muito semelhante à vista na Quinta-feira (27) após o comunicado do Copom, ou seja, de inclinação da curva. Ao longo do dia, as taxas curtas caíram mais do que as longas, sendo que estas acabaram fechando nos mesmos níveis dos ajustes de segunda.
Na ata, o Banco Central afirma que o ritmo de flexibilização continuará dependendo da evolução da atividade, do balanço de riscos e das projeções da inflação. Como os analistas não acreditam em muitas mudanças no quadro atual - de inflação e atividade baixas e expectativas ancoradas abaixo da meta de 4,5% - até setembro, mês em que o Copom volta a se reunir, atribuem grande probabilidade para mais um corte de 1 ponto no próximo encontro. Depois disso, deve haver uma moderação do ritmo a partir de outubro e muitas instituições veem condições para que a taxa básica esteja na casa de 7% no fim de 2017.
Após a ata, o Itaú Unibanco revisou a sua projeção para o corte da Selic em setembro, de 0,75 para 1 ponto. Além disso, alterou a sua previsão para o nível em que a Selic vai terminar 2017, de 7,5% ao ano para 7,25% ano.
O risco de ampliação da meta de déficit primário em 2017, de até R$ 139 bilhões para até cerca de R$ 159 bilhões ainda não faz preço nos ativos, mas o mercado acompanha o noticiário em torno do assunto. Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avisou a equipe que tomará a decisão final até 31 de agosto, quando será enviado ao Congresso o projeto de Orçamento do ano que vem.
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