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Economia

- Publicada em 01 de Agosto de 2017 às 13:24

Dirigente do Itaú espera que carteira de crédito do banco estabilize no 2º semestre

Carteira de crédito total do Itaú foi a R$ 587,335 bilhões ao final de junho

Carteira de crédito total do Itaú foi a R$ 587,335 bilhões ao final de junho


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Estadão Conteúdo
O presidente executivo do Itaú Unibanco, Candido Botelho Bracher, afirmou nesta terça-feira (1), que espera que a carteira de crédito estabilize no segundo semestre deste ano. A carteira de crédito total do Itaú foi a R$ 587,335 bilhões ao final de junho, retração de 3,5% em um ano. Empréstimos para pessoas físicas diminuíram 0,6% e 1,8% enquanto para pessoa jurídica encolheram 0,6% e 6,3%, nesta ordem.
O presidente executivo do Itaú Unibanco, Candido Botelho Bracher, afirmou nesta terça-feira (1), que espera que a carteira de crédito estabilize no segundo semestre deste ano. A carteira de crédito total do Itaú foi a R$ 587,335 bilhões ao final de junho, retração de 3,5% em um ano. Empréstimos para pessoas físicas diminuíram 0,6% e 1,8% enquanto para pessoa jurídica encolheram 0,6% e 6,3%, nesta ordem.
Para este ano, o Itaú espera que sua carteira de crédito total fique estável ou cresça até 4,0% no conceito consolidado. No conceito Brasil, os empréstimos podem encolher até 2,0% ou, na melhor das hipóteses, crescer até 2,0%. Bracher comentou ainda sobre os impactos na margem financeira do banco. "Com a Selic em um dígito em 2018, a tendência é de queda de margem", afirmou ele, em teleconferência com analistas e investidores estrangeiros, na manhã desta terça.
A margem financeira gerencial do Itaú Unibanco totalizou R$ 17,385 bilhões no segundo trimestre deste ano, redução de 1,0% ante igual intervalo de 2016, de R$ 17,558 bilhões. Em relação aos três meses anteriores, foi vista queda de 0,2%.
A carteira de crédito do Itaú Unibanco deve encerrar o ano no piso do guidance divulgado, de acordo com Bracher. Para este ano, o banco espera que sua carteira de crédito total fique estável ou cresça até 4% no conceito consolidado. No conceito Brasil, os empréstimos podem encolher até 2% ou, na melhor das hipóteses, crescer até 2%.
No que tange às receitas, Bracher disse, em teleconferência com analistas e investidores, que o Itaú mira o piso do guidance, de alta de 0,5% a 4,5% no consolidado. No conceito Brasil, esses ganhos devem ficar estáveis e, na melhor das hipóteses, crescerem 4%.
O presidente do Itaú afirmou ainda que o banco espera ficar no centro ou no piso do intervalo projetado para as despesas não decorrentes de juros. No semestre, esses gastos somaram R$ 22,552 bilhões, alta de 1% no período de um ano. Para 2017, o Itaú espera que as despesas não decorrentes de juros cresçam de 1,5% a 4,5% no critério consolidado e de 3% a 6% no critério Brasil.
O retorno do Itaú Unibanco pode ter modesta melhora nos próximos trimestres, avaliou Bracher. Pesa, sobretudo, conforme ele, a melhora devagar da qualidade de ativos. "A qualidade de ativos não deve ter melhora rápida", destacou o executivo na teleconferência. O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido médio anualizado (ROE) do Itaú alcançou 21,5% no segundo trimestre ante 22,0% no primeiro e 20,6% no segundo trimestre de 2016.
Já a inadimplência total do Itaú Unibanco, considerando atrasos acima de 90 dias, ficou em 3,2% no segundo trimestre, redução de 0,2 ponto porcentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Em um ano, a melhora chegou a 0,4 p.p.
Bracher disse ainda que a reversão de provisões se dará conforme a melhora do cenário macroeconômico e ainda dos calotes. O saldo de PDDs do banco foi a R$ 37,417 bilhões ao final de junho, queda de 0,59% em relação ao término de março, de R$ 37,640 bilhões. Em um ano, quando a cifra estava em R$ 38,470 bilhões, caiu 2,74%.
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