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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Agosto de 2017 às 17:24

Despolitização das polícias

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, defende a "despolitização das polícias". Na opinião do ministro, comandante da Polícia Federal, uma polícia mais eficaz no combate ao crime só será possível se a ascensão na carreira se der por mérito e não por acordos políticos dos estados. "Despolitizar significa dizer que a ascensão na carreira será por mérito, somente mérito. Não pedir para o deputado estadual ou não pedir para alguém importante. Isso está destruindo a polícia militar em estágios cruciais para a política e a segurança pública no Brasil", ressaltou Jardim.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, defende a "despolitização das polícias". Na opinião do ministro, comandante da Polícia Federal, uma polícia mais eficaz no combate ao crime só será possível se a ascensão na carreira se der por mérito e não por acordos políticos dos estados. "Despolitizar significa dizer que a ascensão na carreira será por mérito, somente mérito. Não pedir para o deputado estadual ou não pedir para alguém importante. Isso está destruindo a polícia militar em estágios cruciais para a política e a segurança pública no Brasil", ressaltou Jardim.
Barganha de bancada
Na avaliação do Ministro da Justiça, "é preciso retomar o sistema de mérito nas polícias Militar e Civil do País. Comando da Polícia Militar não pode ser barganha de bancada", afirmou Jardim durante o seminário O Brasil que nós queremos Unidos pelo fim do contrabando e da criminalidade, realizado no auditório do Correio. Jardim traçou um diagnóstico sobre a atuação das polícias no País. "Outro desafio importante é a confiabilidade. Não pode haver vazamentos", acrescentou.
Forças de segurança
O deputado federal gaúcho Onyx Lorenzoni (DEM) acha normal as indicações das áreas de segurança. "Se não fosse assim, o próprio ministro não seria ministro. O que o ministro tem que se preocupar é com as coisas que são responsabilidades dele. Deve fazer ações cooperativas com as forças de segurança: polícia, Exército, Marinha e Aeronáutica para o combate ao contrabando e tráfico nas fronteiras do Brasil." O parlamentar argumenta que, "nos estados, a indicação do secretário de segurança é uma prerrogativa dos governadores porque os governadores são os comandantes-chefes, tanto das polícias militares quanto das polícias civis".
Ação cooperativa
Segundo Onyx Lorenzoni, "há estados que têm secretarias de segurança; há estados onde o comando da Polícia Militar é um e o comando da Polícia Civil é outro. O Rio Grande do Sul já viveu esses dois cenários. Isso é perfeitamente viável". "Acho bom o ministro pensar no que importa para o Brasil", acentua Onyx. E acrescenta: "por exemplo, nas coisas de responsabilidade dele. Por onde é que entram as armas e as drogas no Brasil? É pela fronteira. O ministro da Justiça pode botar não apenas as polícias que estão sob o comando dele, mas quem sabe ele cria uma ação cooperativa com a Marinha, com o Exército e com a Aeronáutica brasileira, para selar as fronteiras. Ou ele vai ficar olhando até o Brasil virar uma Colômbia? É essa pergunta que tem que se fazer para o ministro Torquato Jardim".
Modernização trabalhista
O ministro Ronaldo Nogueira (PTB), do Trabalho, comemora a confiança das empresas na modernização trabalhista. O clima de otimismo da indústria foi reforçado com o anúncio de investimentos da montadora da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP). A empresa alemã anunciou um investimento de R$ 2,6 bilhões em recursos para produção e modernização de dois modelos de automóveis.
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