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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Agosto de 2017 às 16:42

Um grande negócio

A senadora gaúcha Ana Amélia (PP), é amplamente favorável à cláusula de barreira, porque hoje, criar partido político "se tornou um grande negócio no Brasil. O volume de recursos do fundo partidário é muito elevado, e muitos querem dar uma mordida nesse fundo partidário". Segundo Ana Amélia, "por isso tem essa salada de siglas, uma verdadeira selva de partidos. E não é possível conviver com quase 40 partidos, e muitos deles com apenas um ou dois parlamentares no Congresso". Na opinião da senadora, "as regras criadas pela proposta, para que os partidos que não atingirem a cláusula de desempenho possam formar federações para ter direito ao funcionamento parlamentar, atuando com uma única identidade política, foram democráticas. Elas permitem também que as minorias, que não conseguem ter uma representação para ter elas próprias assento no Congresso, possam formar essas federações ideológicas ou programáticas".
A senadora gaúcha Ana Amélia (PP), é amplamente favorável à cláusula de barreira, porque hoje, criar partido político "se tornou um grande negócio no Brasil. O volume de recursos do fundo partidário é muito elevado, e muitos querem dar uma mordida nesse fundo partidário". Segundo Ana Amélia, "por isso tem essa salada de siglas, uma verdadeira selva de partidos. E não é possível conviver com quase 40 partidos, e muitos deles com apenas um ou dois parlamentares no Congresso". Na opinião da senadora, "as regras criadas pela proposta, para que os partidos que não atingirem a cláusula de desempenho possam formar federações para ter direito ao funcionamento parlamentar, atuando com uma única identidade política, foram democráticas. Elas permitem também que as minorias, que não conseguem ter uma representação para ter elas próprias assento no Congresso, possam formar essas federações ideológicas ou programáticas".
Favorável ao "distritão"
"Em 2011 nós discutimos uma reforma político-eleitoral e fui favorável ao 'distritão'", disse Ana Amélia. A senadora gaúcha afirmou que lembra perfeitamente que naquela época usava até como exemplo o caso da ex-deputada Luciana Genro, do PSOL, que havia feito quase 130 mil votos, mas não conseguiu chegar à Câmara. Enquanto um suplente do PSB com pouco mais de 30 mil votos, por exemplo, assumiu uma cadeira.
Legitimidade ao eleito
O "distritão" confere maior legitimidade ao eleito, argumenta Ana Amélia. E acrescenta que, "é pelo número de votos que ele obteve, e não pela coligação que foi feita. Ora, por questão de coerência, se você está acabando com a coligação, o 'distritão' vem como decorrência, pois o que vai valer não vai ter relação com um candidato que fizer uma montanha de votos, como foi o caso do Tiririca, em São Paulo, que puxa outro candidato que fez número muito inferior de votos, enquanto o candidato de outra coligação que obteve votação muito maior, pode ficar de fora". A senadora pergunta: "qual é a legitimidade que tem o sistema por coligação? E responde: "nenhuma, pois quem recebeu 200 mil votos tem maior representatividade do que quem recebeu 30 mil. Nesse aspecto da coerência, o voto poderia ser o distrital misto, mas enquanto não for esse, vamos pelo 'distritão', que na minha avaliação tem representatividade maior".
Preço do leite no Estado
A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, realiza audiência amanhã, para tratar sobre o baixo preço do leite no Rio Grande do Sul. O deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT, foto), é autor do requerimento que propôs a discussão. Segundo Marcon, com a estagnação do preço e a importação de leite de outros países, a situação dos produtores familiares tornou-se precária. Para o parlamentar, a política do governador José Ivo Sartori (PMDB), é uma das causas. "No ano passado Sartori criou dois decretos para diminuir os impostos do leite importado, e que favoreceu o aumento da importação de leite do Mercosul. Conheço agricultores que vendiam o litro de leite por R$ 1,45, e hoje recebem apenas R$ 0,80."
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