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Repórter Brasília

- Publicada em 09 de Agosto de 2017 às 19:32

Reforma política

Eunicio Oliveira

Eunicio Oliveira


WENDEL LOPES/PMDB/DIVULGAÇÃO/JC
O "distritão" e a cláusula de barreira entram, com força, na pauta da Comissão de Reforma Política, que deve votar logo o relatório. Deputados e senadores de grandes partidos começam a alinhar o texto. Em jantar na residência oficial do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 20 parlamentares discutiram as propostas e procedimentos para dar velocidade à reforma, que interessa diretamente a políticos de todos os níveis. Pelas regras atuais, senadores, deputados e vereadores são eleitos num modelo proporcional, com lista aberta. A eleição passa por um cálculo que leva em consideração os votos do deputado e do partido. É o quociente eleitoral. No "distritão", cada estado será transformado em um distrito. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, que tem 31 cadeiras na Câmara dos Deputados, com o novo sistema, se aprovado, seriam eleitos os mais votados, independentemente de coligação ou partidos.
O "distritão" e a cláusula de barreira entram, com força, na pauta da Comissão de Reforma Política, que deve votar logo o relatório. Deputados e senadores de grandes partidos começam a alinhar o texto. Em jantar na residência oficial do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), 20 parlamentares discutiram as propostas e procedimentos para dar velocidade à reforma, que interessa diretamente a políticos de todos os níveis. Pelas regras atuais, senadores, deputados e vereadores são eleitos num modelo proporcional, com lista aberta. A eleição passa por um cálculo que leva em consideração os votos do deputado e do partido. É o quociente eleitoral. No "distritão", cada estado será transformado em um distrito. Por exemplo, no Rio Grande do Sul, que tem 31 cadeiras na Câmara dos Deputados, com o novo sistema, se aprovado, seriam eleitos os mais votados, independentemente de coligação ou partidos.
A toque de caixa
O senador gaúcho Lasier Martins (PSD) afirmou que o presidente Eunício Oliveira quer tocar a reforma política "a toque de caixa". O que já está decido, segundo Lasier, e que "vai valer já para o próximo ano é a cláusula de barreira e as coligações proporcionais". Com relação aos outros dois itens: Fundo Eleitoral e "distritão", são mais "encalacrados", afirma Lasier. Ele adiantou que o "Eunício acha que o 'distritão' tem que vigorar. Mas o presidente do Senado não tem unanimidade". Paulo Bauer (PSDB-SC), por exemplo, externou opinião contrária, na rápida reunião no gabinete do presidente: "se entrar o 'distritão', aquele pessoal que for eleito por ele nunca mais vai sair, serão beneficiados".
Eunício redarguiu
Segundo Lasier Martins, Eunício Oliveira redarguiu: "mas acontece que vai estar fixado na lei, se nós aprovarmos que em 2022 cai fora o 'distritão' e entra o distrital misto". Esse impasse, na opinião do senador gaúcho, "quem vai decidir mesmo vai ser o plenário, mas a proposta está feita, a proposta será feita", afirmou.
Fundo Eleitoral
Com relação ao Fundo Eleitoral, segundo Lasier Martins, a coisa está muito dividida. "Porque, nesta hora em que o governo está cogitando aumentar impostos, cogitando alterar a meta fiscal, e empulhar R$ 3,5 bilhões para o contribuinte brasileiro, é um deboche", criticou. "Estou inclinado a votar contra", assinalou o senador.
Deputados divididos
O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) defende o sistema proporcional nas eleições. Já Efraim Filho (DEM-PB) quer que alterações nas regras eleitorais implementem o "distritão". Ambos defendem uma cláusula de barreira para limitar o número de legendas.
Energia limpa
O Rio Grande do Sul ganha novo parque eólico. O Complexo Eólico Pontal será inaugurado nesta sexta-feira, em Viamão. O investimento deverá chegar a R$ 600 milhões. O Complexo Eólico Pontal, da Enerplan, teve o apoio de Bndes, Badesul e governo do Estado do Rio Grande do Sul. O governador José Ivo Sartori (PMDB) comemora a geração de emprego, renda e distribuição de energia limpa.
 
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