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Repórter Brasília

- Publicada em 03 de Agosto de 2017 às 16:05

Prioridade é a Previdência

Vencida a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o governo agora vai adotar um discurso conciliador para unir a base aliada, para votar as reformas. O Palácio do Planalto garante que não haverá retaliações aos aliados infiéis. O governo planeja retomar, com toda a força, a agenda de reformas, com prioridade absoluta para a previdenciária, conforme adiantou o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil, PMDB). Ele disse que as contas do Brasil não podem cair no descontrole. Estão na pauta também as mudanças na reforma tributária, que ainda estão sendo discutidas com o relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR, foto). O tucano planeja apresentar seu relatório, para consulta pública, na metade do mês.
Vencida a denúncia contra o presidente Michel Temer (PMDB), o governo agora vai adotar um discurso conciliador para unir a base aliada, para votar as reformas. O Palácio do Planalto garante que não haverá retaliações aos aliados infiéis. O governo planeja retomar, com toda a força, a agenda de reformas, com prioridade absoluta para a previdenciária, conforme adiantou o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil, PMDB). Ele disse que as contas do Brasil não podem cair no descontrole. Estão na pauta também as mudanças na reforma tributária, que ainda estão sendo discutidas com o relator, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR, foto). O tucano planeja apresentar seu relatório, para consulta pública, na metade do mês.
Idade mínima
Entre os principais pontos da proposta da reforma da Previdência estão a idade mínima para aposentadoria pelo Instituto Nacional de Seguridade Social de 65 anos para homens e de 62 anos para mulheres, além da exigência de pelo menos 25 anos de tempo de contribuição. Haverá regra de transição para quem já está no mercado.
Atenção aos tucanos
O PSDB, que votou rachado e ainda discute se continua ao lado de Temer, terá uma atenção especial. O Palácio do Planalto sabe que o apoio dos tucanos será essencial para a sobrevivência do governo Temer até 2018. Com essa certeza, não deverá acontecer a esperada dança das cadeiras, na Esplanada dos Ministérios. O governo precisa dos votos do PSDB, comprometido com as reformas.
Crise não acabou
Para o cientista político da Universidade de Brasília e professor David Fleischer, "o presidente Michel Temer ganhou, mas a crise não acabou". Na avaliação do cientista político, "a diferença não foi tão grande, e novas acusações deverão surgir com as delações, principalmente, de Eduardo Cunha (ex-presidente da Câmara, PMDB), que está sendo convencido a contar tudo o que sabe". Fleischer acredita que "as próximas semanas serão bastante pesadas para o governo". A próxima denúncia pode reunir os crimes de obstrução à Justiça e organização criminosa. A previsão é que seja finalizada e apresentada no Superior Tribunal Federal até setembro, quando termina o mandato do atual procurador-geral, Rodrigo Janot.
Divórcio entre instituições
O jurista e professor Miguel Reale Jr. recebeu o resultado da votação da Câmara "com muita desolação. É a demonstração de que existe um imenso divórcio entre as instituições e a sociedade", assinalou. Na opinião do professor, autor do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), "Temer granjeia uma imensa impopularidade, ele não tem diálogo; está sempre de costas para o País, ele tem uma visão, digamos, brasiliense da Nação". Para o presidente, segundo o jurista, "o País reduz-se à Praça dos Três Poderes".
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