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Palavra do Leitor
- Publicada em 06 de Agosto de 2017 às 22:20Jornal da Lei
Sobre a nova série Intolerância ao Diferente, iniciada pelo Jornal do Comércio (caderno Jornal da Lei, 01/08/2017), faço uma observação sobre dois tópicos históricos tratados: as Cruzadas e a Inquisição. Sobre as primeiras, cabe informar que foram feitas visando libertar os cristãos que, sob o domínio muçulmano, estavam sendo perseguidos na Terra Santa. Sobre a Inquisição, que não foi privilégio da Igreja Católica, mas também pelos protestantes Huguenotes na França, o era com o conluio do poder estatal. No caso de Galileu, ele foi condenado por questões teológicas, embora o pano de fundo tenha sido científico, e não simplesmente pela "crença" no fato da Terra girar em torno do Sol. O cristianismo é cristocêntrico, tem Cristo no centro, e não antropocêntrico, o homem no centro. Outro caso que ilustra bem o contexto da época é o de Joana D'Arc, condenada pelo poder temporal e reabilitada mais tarde como santa. Se as coisas não forem analisadas a fundo, os autores é que parecerão intolerantes. (Manoel Mello Mattos, Santa Maria/RS)
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Sobre a nova série Intolerância ao Diferente, iniciada pelo Jornal do Comércio (caderno Jornal da Lei, 01/08/2017), faço uma observação sobre dois tópicos históricos tratados: as Cruzadas e a Inquisição. Sobre as primeiras, cabe informar que foram feitas visando libertar os cristãos que, sob o domínio muçulmano, estavam sendo perseguidos na Terra Santa. Sobre a Inquisição, que não foi privilégio da Igreja Católica, mas também pelos protestantes Huguenotes na França, o era com o conluio do poder estatal. No caso de Galileu, ele foi condenado por questões teológicas, embora o pano de fundo tenha sido científico, e não simplesmente pela "crença" no fato da Terra girar em torno do Sol. O cristianismo é cristocêntrico, tem Cristo no centro, e não antropocêntrico, o homem no centro. Outro caso que ilustra bem o contexto da época é o de Joana D'Arc, condenada pelo poder temporal e reabilitada mais tarde como santa. Se as coisas não forem analisadas a fundo, os autores é que parecerão intolerantes. (Manoel Mello Mattos, Santa Maria/RS)
Venezuela I
Inacreditável, a essa altura da história da humanidade e dos acontecimentos, conceitos como os de Samuel Gomes (Palavra do Leitor, edição do Jornal do Comércio de 03/08/2017). O socialismo não vingou em lugar algum, mesmo tendo custado a vida de milhões de pessoas, por ser antinatureza humana. Na Venezuela, o que mais falta acontecer para se configurar não só como um rotundo fracasso, mas como um desastre humanitário? (Clesio Franceschina)
Venezuela II
A julgar pelos recentes acontecimentos observados na Venezuela, pode-se dizer que, graças à "clarividência" de Hugo Chávez, chegou-se a uma "sociedade justa", na qual quase ninguém tem acesso a itens básicos, como alimentos, ou de uso cotidiano, como papel higiênico ou creme dental. Isso apesar de ser um país que nada em um oceano de petróleo há décadas. E, aparentemente, uma grande parte da população não quer desfrutar deste paraíso na Terra, a julgar pelo volume e pela frequência dos protestos divulgados pela "mídia burguesa e capitalista", e da quantidade de pessoas que cruzam a fronteira do Brasil e da Colômbia para comprar itens básicos ou fugir do "paraíso" chavista. Além do fato de que qualquer um que discorde da onisciência dos "donos da verdade" está sujeito à prisão ou morte. (Darley Worm Júnior)
Bagagem
A cobrança da bagagem despachada, por menor que seja o peso, em viagens aéreas, não reduziu o preço das passagens, como as autoridades do setor sustentavam. Pelo contrário, quem viaja de avião no Brasil com frequência sabe que as tarifas subiram significativamente nos últimos meses. Alguém duvidava que seria exatamente isso o que ocorreria? (Roberto Fissmer, Porto Alegre)
Roberto Brenol Andrade
A opinião dos leitores do Jornal do Comércio é publicada diariamente no espaço Palavra do Leitor.
