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Política

- Publicada em 30 de Julho de 2017 às 17:56

Esquema Bendini é semelhante aos das empreiteiras, diz PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia que o esquema supostamente adotado pelo ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine - preso na quinta-feira passada, na Operação Cobra, fase 42 da Lava Jato - é "semelhante" ao usado pelas maiores empreiteiras do País, que formaram cartel de propinas na estatal petrolífera e se valeram de contratos de consultoria fraudulentos para justificar pagamentos milionários a políticos e ex-dirigentes da companhia.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) avalia que o esquema supostamente adotado pelo ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine - preso na quinta-feira passada, na Operação Cobra, fase 42 da Lava Jato - é "semelhante" ao usado pelas maiores empreiteiras do País, que formaram cartel de propinas na estatal petrolífera e se valeram de contratos de consultoria fraudulentos para justificar pagamentos milionários a políticos e ex-dirigentes da companhia.
Bendine foi preso em regime temporário, por cinco dias, inicialmente, por suspeita de recebimento de R$ 3 milhões em propinas da Odebrecht. Ele está recolhido em uma cela da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba, base da Lava Jato. A PF também prendeu, por ordem do juiz federal Sérgio Moro, os irmãos publicitários Antonio Carlos e André Gustavo Vieira Junior, apontados como "profissionais da lavagem de dinheiro" e operadores financeiros de Bendine.
Os investigadores suspeitam que André Gustavo forjou contrato de consultoria da MP Marketing, Planejamento e Sistema de Informação Ltda. - supostamente de fachada e da qual ele é sócio - com a Odebrecht para tentar "justificar" o recebimento dos R$ 3 milhões que teriam sido destinados a Bendine.
Para os investigadores, André Gustavo adotou "modus operandi" aparentemente semelhante ao das construtoras, entre elas OAS, Camargo Corrêa e UTC, investigadas na Lava Jato - a Operação Juízo Final -, que se valeram de notas fiscais "frias" emitidas pelas empresas controladas pelo doleiro Alberto Youssef para tentar fazer prova de que os pagamentos de propina destinados ao esquema de corrupção na Diretoria de Abastecimento da Petrobras eram remuneração de serviços prestados pelo operador financeiro.
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