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Política

- Publicada em 29 de Julho de 2017 às 10:21

Votação da denúncia contra Temer não terá público nas galerias da Câmara

Restrições ao acesso serão semelhantes às da sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff, em abril de 2016

Restrições ao acesso serão semelhantes às da sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff, em abril de 2016


Marcelo Camargo/ABR/JC
Estadão Conteúdo
A Câmara dos Deputados limitou o acesso de jornalistas ao plenário da Casa na quarta-feira (2), data da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, e vetou a presença de público na galeria durante a sessão. A restrição será semelhante à adotada na sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, em 17 de abril do ano passado.
A Câmara dos Deputados limitou o acesso de jornalistas ao plenário da Casa na quarta-feira (2), data da votação da denúncia contra o presidente Michel Temer, e vetou a presença de público na galeria durante a sessão. A restrição será semelhante à adotada na sessão que autorizou a abertura de processo de impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, em 17 de abril do ano passado.
Por questão de segurança, serão distribuídas apenas 30 senhas de acesso para jornalistas que queiram acompanhar a sessão. Ao total, a Casa tem 521 jornalistas com credencial permanente. Outras 120 senhas serão oferecidas para que os profissionais da imprensa acompanhem a votação da galeria. Servidores da Casa também terão acesso limitado ao plenário. A Secretaria de Comunicação da Câmara alegou que a restrição de acesso é imposta em eventos de grande relevância.
A sessão deliberativa extraordinária começará às 9 horas, desde que haja o quórum mínimo de 51 parlamentares presentes. A votação, no entanto, só começará quando o quórum alcançar 342 presentes.
Os deputados serão chamados em ordem alfabética, por Estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa. No microfone, os parlamentares terão de responder "sim", "não" ou "abstenção" ao parecer. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), optou por realizar uma sessão de votação mais simples, sem púlpito no meio do plenário com uma plataforma elevada para que os deputados declarem o voto. 
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