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Política

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 19:03

Falta de dinheiro deve afetar ações da PF, afirma ministro da Justiça

Contingenciamento foi de R$ 400 milhões, diz Torquato Jardim

Contingenciamento foi de R$ 400 milhões, diz Torquato Jardim


FREDY VIEIRA/FREDY VIEIRA/JC
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que a Polícia Federal (PF) não terá dinheiro suficiente neste ano para realizar todas as operações e precisará selecionar as mais importantes. A Polícia Federal já informou ao governo federal que, após cortes e contingenciamentos, não terá recursos para terminar todo este segundo semestre, o que pode afetar o número de ações, inclusive a Lava Jato.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, afirmou que a Polícia Federal (PF) não terá dinheiro suficiente neste ano para realizar todas as operações e precisará selecionar as mais importantes. A Polícia Federal já informou ao governo federal que, após cortes e contingenciamentos, não terá recursos para terminar todo este segundo semestre, o que pode afetar o número de ações, inclusive a Lava Jato.
"Tenho que ser honesto, sincero e transparente. Poderá implicar em processos seletivos de ações, não realizar todas as operações ou não realizar em suas extensões totais, mas apenas parcialmente", afirmou Jardim. Em entrevista, o ministro disse que há uma previsão para descontingenciamento que deve render à polícia R$ 70 milhões por mês até o final do ano. Segundo Jardim, o contingenciamento foi de R$ 400 milhões.
No mês passado, a emissão de passaportes foi paralisada pela PF por falta de orçamento. O problema foi resolvido apenas três semanas depois, quando o Congresso aprovou a liberação de cerca de
R$ 102 milhões para a área. Jardim respondeu a críticas feitas pelo Ministério Público do Paraná por falta de apoio à Lava Jato. Ele disse que as reclamações são infundadas e que apoia a operação. O ministro foi, mais uma vez, perguntado sobre o futuro do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, e repetiu que não há previsão de mudança, mas não garantiu a permanência. "Estamos trabalhando para uma nova PF, novo sistema, o engajamento institucional, irrelevante quem vai continuar, se é ele lá e eu aqui", finalizou.
Há cerca de duas semanas, a PF decidiu acabar com a força-tarefa da Lava Jato no Paraná. De acordo com a versão da polícia, a decisão foi da própria sede estadual, por motivos de organização interna. Curitiba concentra boa parte das investigações da operação, já que a coordenação da primeira instância está sob os cuidados do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná.
 
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