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Política

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 23:07

Revisão da planta do IPTU está em fase de conclusão

Leonardo Busatto sugere que sejam cinco faixas de valores

Leonardo Busatto sugere que sejam cinco faixas de valores


MARCELO G. RIBEIRO/JC
A revisão da planta de valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Porto Alegre está em fase de conclusão e será apresentada ao prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) até a próxima semana. O estudo, realizado por um grupo de trabalho do qual participa o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, irá propor aumentar a faixa de isenção para imóveis de menor valor e criar uma tabela progressiva para pagamento, a exemplo do já praticado com o Imposto de Renda.
A revisão da planta de valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de Porto Alegre está em fase de conclusão e será apresentada ao prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) até a próxima semana. O estudo, realizado por um grupo de trabalho do qual participa o secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, irá propor aumentar a faixa de isenção para imóveis de menor valor e criar uma tabela progressiva para pagamento, a exemplo do já praticado com o Imposto de Renda.
"A proposta é que sejam cinco faixas. O IPTU progressivo já é uma questão legal. Quem tem imóveis mais caros paga uma faixa maior, e tem também o benefício das faixas menores", explica Busatto. A revisão da planta irá recalcular o valor dos imóveis, sobre o qual é aplicado o percentual de 0,85% para definir o valor devido do imposto. Segundo informação do secretário, atualmente imóveis com o mesmo valor pagam o tributo com diferença de até 10 vezes.
Também conforme Busatto, hoje cerca de um terço dos imóveis da Capital está avaliado em menos de R$ 50 mil. Esse cálculo é feito considerando fatores como metragem, localização e serviços públicos prestados no entorno. Além da proposta de progressividade, o estudo também prevê que o novo valor será absorvido de maneira escalonada pelos próximos três anos, período que ainda compreende a atual gestão.
A proposta ainda deve passar pela apreciação e aprovação de Marchezan, e após será encaminhada para a Câmara Municipal em forma de projeto de lei, o que deverá acontecer até a terceira semana de agosto. Para passar a valer já em 2018, o projeto deve ser aprovado no Legislativo e sancionado pelo prefeito até o dia 29 de setembro. "Temos um prazo curto e sabemos que vai ser um debate intenso", antecipa Busatto.
Da proposta, o secretário destaca três pontos de maior impacto para a população. O primeiro é o que ele chama de justiça tributária: "imóveis de mesmo valor, independentemente da região da cidade, têm de pagar o mesmo imposto". O segundo ponto é a progressividade, que será absorvida de forma escalonada. O terceiro aspecto é a revisão das isenções. Hoje, por exemplo, todos os clubes esportivos são isentos desse imposto em Porto Alegre. "A sociedade toda tem que se envolver e discutir."
Além da revisão do IPTU, Busatto antecipa que, até o fim de agosto, será apresentada uma espécie de reforma tributária do município. Em um projeto separado, será proposta também a revisão do Imposto Sobre Serviço (ISS). "Esse primeiro ano é fundamental para que tenha um ajuste nas contas do município até o final de 2018, para que, em 2019 e 2020, possamos minimamente entregar investimentos para a cidade", sustenta.
Veja também o programa Da Redação com Leonardo Busatto:
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