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Política

- Publicada em 21 de Julho de 2017 às 12:22

Houve ruptura da ordem democrática na Venezuela, diz Temer

Em reunião de cúpula do Mercosul, Temer assumiu a presidência temporária do bloco

Em reunião de cúpula do Mercosul, Temer assumiu a presidência temporária do bloco


Alan Santos/PR/JC
Em sua intervenção na manhã desta sexta-feira (21) na Cúpula do Mercosul, em Mendoza, o presidente brasileiro, Michel Temer, que assume a presidência temporária do bloco, disse que considera "natural e saudável" que existam na região "governos de diferentes inclinações políticas", mas que "é fundamental que se observe o primado do Estado democrático de Direito".
Em sua intervenção na manhã desta sexta-feira (21) na Cúpula do Mercosul, em Mendoza, o presidente brasileiro, Michel Temer, que assume a presidência temporária do bloco, disse que considera "natural e saudável" que existam na região "governos de diferentes inclinações políticas", mas que "é fundamental que se observe o primado do Estado democrático de Direito".
Temer acrescentou que, por isso, acompanha com grande preocupação a situação na Venezuela. "Somos sensíveis à deterioração do quadro político-institucional, às carências sociais que, nesse país amigo, ganham contornos de crise humanitária", disse.
Ele reforçou que não há espaço, na América do Sul, para prisões arbitrárias, medidas de repressão política e atos incompatíveis com os preceitos democráticos. "Já não há mais espaço para governos indiferentes à sorte de seu povo", afirmou Temer.
Por fim, o presidente concluiu dizendo que "nossos chanceleres reconheceram formalmente a ruptura da ordem democrática na Venezuela".
"Nossa mensagem é clara: conquistamos a democracia, em nossa região, com grande sacrifício, e não nos calaremos, não nos omitiremos frente a retrocessos", afirmou.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, disse pouco antes de iniciada a cúpula que, com relação ao documento final do encontro, em que haverá uma referência à situação na Venezuela, "não há a intenção de dar um ultimato".
"Não será um ultimato, mas sim um apelo para que haja uma negociação séria mediante a suspensão das medidas arbitrárias, do processo constituinte, e vamos discutir a sequência da reunião do dia 7 de abril, quando, nos termos do Protocolo de Ushuaia, foi constatada a quebra da ordem democrática", afirmou Nunes.
Folhapress
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