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Política

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 18:21

Sabatina de Raquel Dodge será no dia 12 de julho

Raquel sucederá Janot no comando da Procuradoria-Geral da República

Raquel sucederá Janot no comando da Procuradoria-Geral da República


ANTONIO CRUZ/ANTONIO CRUZ/ABR/JC
O senador Roberto Rocha (PSB-MA) considerou ontem, ao ler seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que a procuradora da República Raquel Dodge está apta para o cargo de procuradora-geral da República, em substituição a Rodrigo Janot.
O senador Roberto Rocha (PSB-MA) considerou ontem, ao ler seu parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que a procuradora da República Raquel Dodge está apta para o cargo de procuradora-geral da República, em substituição a Rodrigo Janot.
Após a leitura do parecer, o presidente da comissão, senador Edison Lobão (PMDB-MA), concedeu vista coletiva e marcou a sabatina da procuradora para a próxima quarta-feira, 12 de julho. No mesmo dia, logo após a sabatina, será votada a indicação. Aprovada, a previsão é que a nomeação siga para votação em plenário no mesmo dia, em regime de urgência.
O relatório de Roberto Rocha ressalta os "aspectos notáveis da atuação profissional e acadêmica" de Raquel Dodge. O relator também elencou alguns pontos do currículo da indicada, pontuando sua formação no exterior e alguns fatos de sua carreira no Ministério Público.
"Foi designada pelo procurador-geral da República para desempenhar, por delegação, importantíssimas funções em casos específicos, como a persecução criminal ao então deputado Hildebrando Paschoal (à época no PFL) e a liderança da chamada Operação Caixa de Pandora, que teve entre um de seus pontos culminantes a prisão - inédita e única até hoje - de um governador no exercício de suas funções, o então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM)", lembra Rocha.
O senador afirmou que acredita em uma aprovação tranquila na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. O relator se reuniu por cerca de uma hora e meia com Raquel na terça-feira, em seu gabinete. Na ocasião, segundo ele, não discutiram temas como a Lava Jato ou a opinião dela sobre delações premiadas. "Assuntos que estão em investigação a gente evitou comentar", disse.
Raquel tem circulado no Senado desde terça-feira para se apresentar aos senadores que vão sabatiná-la. Na lista estão, além de Rocha, o líder do DEM, Ronaldo Caiado, Jorge Viana (PT-AC), a senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) e o líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR). Na semana passada, Raquel esteve com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).
Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, a expectativa é de que a sabatina será dura, mas que, no fim, o nome de Raquel seja aprovado. "O Senado vai exercer sua função. Nós esperamos mesmo que seja uma sabatina longa, uma sabatina dura, porque faz parte do órgão. Temos absoluta tranquilidade que o nome da Raquel será aprovado", disse Cavalcanti.
 
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