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Política

- Publicada em 04 de Julho de 2017 às 17:04

Temer entrega hoje defesa na CCJ

A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) será entregue hoje à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, em uma tentativa de acelerar os trabalhos na CCJ. O advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, planeja fazer a sustentação oral da defesa na comissão, dentro do prazo de 10 sessões que o presidente tem para se defender ante os parlamentares.
A defesa do presidente Michel Temer (PMDB) será entregue hoje à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, em uma tentativa de acelerar os trabalhos na CCJ. O advogado de Temer, Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, planeja fazer a sustentação oral da defesa na comissão, dentro do prazo de 10 sessões que o presidente tem para se defender ante os parlamentares.
De acordo com um auxiliar presidencial, o governo aposta na sustentação oral de Mariz para convencer os deputados a aprovar um relatório contrário à aceitação da denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de corrupção passiva.
O governo ainda não tem certeza se possui todos os votos necessários para barrar a denúncia. A aprovação de um relatório contrário pela CCJ ajudaria a facilitar o caminho para que a denúncia seja rejeitada em plenário.
A defesa de Temer vai bater na versão já difundida de que a denúncia é "inepta" e fez uso de provas ilícitas, referindo-se à gravação da conversa entre o presidente e o empresário Joesley Batista, da JBS.
No lado político, o próprio presidente e seus auxiliares mais próximos intensificam as conversas políticas para conquistar votos, especialmente entre o grande número de parlamentares que ainda se colocam como "indecisos".
Para o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), se a defesa de Temer for realmente apresentada nesta quarta-feira, é possível encerrar o prazo de cinco sessões de deliberação até a semana seguinte e então votar o relatório na CCJ. "E votando na CCJ no dia 13, estaríamos com o pedido de denúncia pronto para o plenário, já que a definição da data é do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ)", disse Moura.
 
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