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Opinião

- Publicada em 26 de Julho de 2017 às 15:25

O Rio Grande tem jeito

O governo do Rio Grande está literalmente quebrado. Não investe quase nada e, a duras penas, paga a folha do funcionalismo. De chapéu na mão, pede novamente socorro à União, de quem já é notório devedor. O diagnóstico do que levou à presente situação, de há muito, já foi feito por uma série de analistas, entre os quais o economista João Sayad, que, ainda nos anos 1980, alertou, em estudo contratado sob a liderança do empresário Paulo Vellinho, para o risco da inviabilização do Estado gaúcho devido ao inchamento da máquina pública.
O governo do Rio Grande está literalmente quebrado. Não investe quase nada e, a duras penas, paga a folha do funcionalismo. De chapéu na mão, pede novamente socorro à União, de quem já é notório devedor. O diagnóstico do que levou à presente situação, de há muito, já foi feito por uma série de analistas, entre os quais o economista João Sayad, que, ainda nos anos 1980, alertou, em estudo contratado sob a liderança do empresário Paulo Vellinho, para o risco da inviabilização do Estado gaúcho devido ao inchamento da máquina pública.
De nada adiantou: sucessivas gerações de políticos com atuação nos Três Poderes continuaram concedendo inadmissíveis benesses a seus apaniguados sempre na contramão do interesse maior da sociedade, que paga a conta de tais desmandos. Chama a atenção, atualmente, a atitude dos que se opõem a tímidas iniciativas do Executivo que objetivam a restauração da saúde financeira do Estado, demonstrando total insensibilidade diante da gravidade da situação. A série de reformas propostas não só precisa ser aprovada como aprofundada, de maneira a restaurar a viabilidade da máquina pública, ao mesmo tempo em que se encaminham medidas mais arrojadas para a potencialização das nossas riquezas através de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs).
Entre as quais destaca-se a urgente necessidade do efetivo aproveitamento da nossa fantástica malha hidroviária como fator de redução dos custos da logística de transportes e de atração de novos investimentos. O Rio Grande ainda pode ser salvo. Para tanto, exige-se apenas espírito público de nossas lideranças políticas.
Presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP)
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