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Opinião

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 16:21

Juro de um dígito é possível para um Brasil melhor

Todos anseiam por um Brasil muito melhor. Sem fome, miséria, sem tanta violência, em que todos em idade economicamente ativa estejam com uma ocupação digna. Por tudo isso, a taxa de juros de novo em um dígito é um sonho para as finanças públicas, para mais investimentos, empregos, renda e impostos sadios, eis que mais baixos.
Todos anseiam por um Brasil muito melhor. Sem fome, miséria, sem tanta violência, em que todos em idade economicamente ativa estejam com uma ocupação digna. Por tudo isso, a taxa de juros de novo em um dígito é um sonho para as finanças públicas, para mais investimentos, empregos, renda e impostos sadios, eis que mais baixos.
A inflação projetada para 2017 está abaixo da meta do Banco Central, que é de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou menos. Na avaliação dos economistas, a Selic ainda cairá mais. A profecia é possível e desejável.
Mesmo com as turbulências políticas, a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a Selic, deve voltar a ser de um dígito após quase quatro anos. A aposta dos analistas de mercado é que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, deve fazer uma redução de 1 ponto percentual ao final da reunião desta quarta-feira, reduzindo a taxa básica de juros de 10,25% para 9,25%.
A avaliação é de que a inflação continuará em queda, mesmo com as turbulências políticas e o aumento dos combustíveis. Entre os fatores estão a recente valorização do real frente ao dólar por fatores externos e a queda na confiança na economia.
O que tem ocorrido é um cenário deflacionário, pois a população empregada está parcimoniosa nos gastos, com razão. Aqui no Rio Grande do Sul, o governo do Estado e a prefeitura da Capital têm parcelado os vencimentos. No caso dos servidores públicos estaduais, em julho, haverá o 20º parcelamento. Na prefeitura de Porto Alegre, se ocorrer, será o segundo mês.
Mantido o aumento dos combustíveis, a estimativa é que cause impacto de 0,6 ponto percentual no IPCA. O índice oficial do País acumula alta de 1,18% até junho, após a primeira deflação em 11 anos, registrada em junho.
Para analistas financeiros, apesar de o cenário no curto prazo ser de pressão para que os juros caiam, é possível que os juros em patamares baixos não se sustentem. O motivo é a falta de mudanças que fariam com que a dívida pública caísse.
O atraso da reforma da Previdência aumenta o risco de que o afrouxamento monetário em curso, ainda que apropriado sob uma perspectiva estritamente anticíclica, vá demandar que as taxas de juros eventualmente sejam trazidas de volta para cima, segundo eles, sobre a reunião do Copom.
A estimativa é que a Selic encerre este ano e o próximo em 8%, segundo dados do último Boletim Focus. Com uma dívida pública federal de R$ 3,3 trilhões, boa parte dela atrelada à Selic, é fácil deduzir a redução de juros em um ano, com essa baixa prevista para hoje. Anualmente, o dispêndio com juros tem sido na base de centenas de milhões de reais. Muitos culpam os bancos e "a política rentista", nas propagandas políticas, e que seriam os beneficiários dessa dívida gigantesca.
No entanto o tomador - no caso, o governo federal e outros entes públicos estaduais e municipais - age de livre e espontânea vontade. Melhor gestão, parcimônia nos gastos e planejamento sério para equilibrar a arrecadação com as despesas com certeza aliviariam a necessidade quase mensal de fechar déficits em muitos estados, prefeituras e, mais ainda, da União.
Espera-se, então, que a expectativa de uma Selic em 9,25% seja um alento para que muitos retomem investimentos de que tanto o Estado e o Brasil necessitam. Com isso, a consequente geração de empregos e renda, o que todos almejam.
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