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Opinião

- Publicada em 21 de Julho de 2017 às 18:22

Conflitos na governança

Muito se fala sobre conselhos de administração, diversidade de seus membros, inclusive independentes, planejamento estratégico, registro de deliberações, diretorias de compliance, códigos de conduta, direitos de minoritários, auditoria externa etc. JBS, Odebrecht, OAS, Petrobras, porém, revelam um abismo entre a essência e a realidade da governança.
Muito se fala sobre conselhos de administração, diversidade de seus membros, inclusive independentes, planejamento estratégico, registro de deliberações, diretorias de compliance, códigos de conduta, direitos de minoritários, auditoria externa etc. JBS, Odebrecht, OAS, Petrobras, porém, revelam um abismo entre a essência e a realidade da governança.
Delações e investigações da Lava Jato mostram desvios de ética de acionistas - que prejudicam outros sócios, conselheiros, executivos, funcionários e sociedade -, conselheiros - não cumprindo com seu dever de diligência, sendo parciais, coniventes com desvios e derretendo o valor de companhias - e executivos - burlando políticas, normas, leis. Tornam-se inócuos balanços, auditorias, diretorias de controle quando há desvios de conduta, sempre de pessoas, por conta da ausência de valores e princípios individuais.
Corrigir ou minimizar essas ocorrências é tarefa feita pelo assessment do perfil pessoal de conselheiros e executivos, em processo profissional e tecnicamente conduzido, capaz de detectar potencial desvio de conduta ou caráter. Quanto aos sócios, isto é impraticável, mas é ridículo discutir se Wesleys, Marcelo, Leo deveriam abdicar de presidências, conselhos, posições de mando. Em paralelo às punições judiciais que lhes cabem, deveriam ser obrigados a fechar o capital de suas empresas ou vendê-las: ninguém merece ser sócio ou depender de controladores sem ética, valores e princípios. Compliance tem a ver com legalidade; enquanto ética, com moralidade.
Presidente da Orchestra Soluções Empresariais
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