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Opinião

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 16:50

A decisão na mão dos gaúchos

Muito tem se discutido acerca da proposta do Executivo de privatizar a CEEE, a CRM e a Sulgás. O assunto ganhou ainda maior destaque a partir da decisão do Legislativo de realizar plebiscito sobre o tema. Agora que a questão irá para decisão da população, o deputado Marcel van Hattem (PP) propôs a inclusão, na consulta popular, da privatização do Banrisul, da Corsan e da Procergs.
Muito tem se discutido acerca da proposta do Executivo de privatizar a CEEE, a CRM e a Sulgás. O assunto ganhou ainda maior destaque a partir da decisão do Legislativo de realizar plebiscito sobre o tema. Agora que a questão irá para decisão da população, o deputado Marcel van Hattem (PP) propôs a inclusão, na consulta popular, da privatização do Banrisul, da Corsan e da Procergs.
Os defensores da manutenção de referidas companhias a cargo do Estado argumentam que a lucratividade dessas empresas tem trazido divisas para o caixa do governo. Os apoiadores da privatização, por outro lado, alegam que a venda dessas instituições geraria fundos para fazer frente ao déficit orçamentário, além de possibilitar a adesão do Rio Grande do Sul ao programa de recuperação fiscal proposto pela União.
O que interessa, no entanto, é nos perguntarmos qual é o papel do Estado? Algumas dessas empresas são, de fato, lucrativas, mas o simples fato de gerarem resultado é o que realmente importa? Queremos que o Estado seja responsável pela distribuição de energia elétrica, exploração de carvão, comercialização de gás e outros, ou queremos que ele centralize suas atividades nas áreas de saúde, educação e segurança?
Hoje, temos um Estado que é responsável por tudo e não faz nada bem-feito. Ele é burocrático e lento na tomada de decisões. É inconcebível tratarmos tais corporações como necessárias ao Estado quando o que vemos é a sua utilização como moeda de troca entre os políticos. As atividades empresariais na mão do Estado apenas alimentam a burocracia.
Portanto, caberá a nós, como consumidores dos serviços dessas empresas, decidirmos se queremos continuar pagando a conta dessa ineficiência estatal. A privatização é a oportunidade de colocar o Estado nos eixos novamente e de termos melhores serviços para a população.
Advogado e associado do IEE
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