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Opinião

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 16:50

Sonho marciano

Alguns escolhem a concretização do sonho americano; outros, do sonho europeu. Tenho pensado no sonho marciano. Na expectativa de um emprego com melhor remuneração e, consequentemente, uma vida mais estável e com maior segurança em todos os aspectos tem aumentado a busca pelo novo lar em outros países; mesmo que isso não signifique a pleno a consolidação de uma ocupação compatível com a capacidade profissional do brasileiro.
Alguns escolhem a concretização do sonho americano; outros, do sonho europeu. Tenho pensado no sonho marciano. Na expectativa de um emprego com melhor remuneração e, consequentemente, uma vida mais estável e com maior segurança em todos os aspectos tem aumentado a busca pelo novo lar em outros países; mesmo que isso não signifique a pleno a consolidação de uma ocupação compatível com a capacidade profissional do brasileiro.
Nosso País passa por uma fase de instabilidade econômica, política e social agravada pela corrupção, impunidade e injustiças que parecem não ter solução. Estamos sitiados nas sentenças veladas do "crime compensa" e "a justiça é cega", o que fica comprovado pelos fatos. Mas essa situação não é demérito apenas do Brasil.
Vivenciamos um período obscuro onde nosso planeta está em convulsão. A França, por exemplo, tem sofrido inúmeros atentados terroristas; e Paris, talvez a mais icônica das capitais do mundo, vê-se apagada como "Cidade Luz". Ainda na Europa, atentados na Alemanha, Inglaterra, os refugiados de guerra, a insegurança latente em países antes tranquilos; e nos Estados Unidos uma linha dura de deportação de imigrantes e fronteiras fechadas. O ser humano assiste à iminência de um apocalipse aceitando o compulsório fracasso da espécie que pouco ou nada se atenta ao semelhante, e por isso mesmo convive com o caos de forma banal quase institucionalizada. A globalização nos aproximou, todavia nos tornou estranhos dentro do mesmo ninho.
Daqui a pouco, haverá terráqueos se candidatando a colonizar Marte ou um planeta recém-descoberto que desperte para um fio de esperança nesse pioneirismo hipotético. O homem tende a procurar longe o que pode encontrar dentro de si mesmo. Nem todo problema é próximo, e nem toda solução é distante. Quando todos nós fugirmos, quem será o último a apagar a luz?
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