Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 03 de Julho de 2017 às 15:47

Fundações fortes para o desenvolvimento

Heitor Klein
Assim como uma construção, uma indústria só é forte com fundações sólidas e fortes, que resistem aos ventos mais fortes e às tempestades, que no mercado chamamos de crises. Não é a primeira vez que o segmento passa por turbulências, mostrando uma resiliência vista em poucos setores econômicos. Isso acontece porque a indústria, gradualmente, vem aprendendo a fazer a lição de casa, melhorando seus processos internos e esperando cada vez menos - e com razão - do poder público, que coloca o Brasil como um dos países menos competitivos do planeta. São as lições das nossas fundações, cada vez mais fortes, mas que sempre devem ser reforçadas.
Assim como uma construção, uma indústria só é forte com fundações sólidas e fortes, que resistem aos ventos mais fortes e às tempestades, que no mercado chamamos de crises. Não é a primeira vez que o segmento passa por turbulências, mostrando uma resiliência vista em poucos setores econômicos. Isso acontece porque a indústria, gradualmente, vem aprendendo a fazer a lição de casa, melhorando seus processos internos e esperando cada vez menos - e com razão - do poder público, que coloca o Brasil como um dos países menos competitivos do planeta. São as lições das nossas fundações, cada vez mais fortes, mas que sempre devem ser reforçadas.
O Brasil passa por um momento econômico - e sobretudo político - conturbado. Notamos que, no entanto, a indústria calçadista é uma das que menos vem sofrendo os impactos das turbulências, aumentando a produção (em 6,1% no primeiro trimestre no comparativo com igual período do ano passado) e o nível de emprego (no primeiro trimestre acumulou a abertura de quase 20 mil postos).
O ano de 2016 foi complicado, todos sabem, com quedas de 15% nas vendas internas de calçados e uma pequena, quase insignificante, recuperação nos embarques, ajudados sobretudo pelo câmbio mais favorável. Mas ao longo daquele ano trabalhamos o Future Footwear, um programa lançado em agosto passado e que tem como objetivo preparar a indústria calçadista para o futuro próximo, trabalhando conceitos de uma nova economia, com conceitos de robótica, automação, sustentabilidade e modelos de negócios voltados ao serviço para um consumidor mais focado no acesso do que na posse de produtos. Apesar do pequeno período de trabalho, verificamos avanços positivos, com indústrias reagindo, gradualmente, às nossas constantes provocações, para que se trabalhe produtos diferenciados dentro da lógica proposta pelo programa.
Hoje, com orgulho, podemos dizer que o setor calçadista brasileiro está fazendo a lição de casa com ainda mais esmero, apostando cada vez mais em produtos de design apurado e inovadores. Que possamos confirmar esse bom momento da indústria e fortalecer ainda mais as nossas fundações com vistas a um crescimento sustentável e mais independente das tempestades que, tristemente, assolam o nosso País nos anos recentes.
Presidente da Abicalçados
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO