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Internacional

- Publicada em 23 de Julho de 2017 às 01:35

Venezuelanos voltaram a protestar contra mudanças na Constituição

Opposition activists clash with riot police during a march towards the Supreme Court of Justice (TSJ) in an offensive against President Maduro and his call for Constituent Assembly in Caracas on July 22, 2017.
The Legislative power, controlled by the opposition, appointed Friday a parallel supreme court in a public session claiming the TSJ judges had been illegally appointed by the parliament’s former pro-government majority. / AFP PHOTO / RONALDO SCHEMIDT

Opposition activists clash with riot police during a march towards the Supreme Court of Justice (TSJ) in an offensive against President Maduro and his call for Constituent Assembly in Caracas on July 22, 2017. The Legislative power, controlled by the opposition, appointed Friday a parallel supreme court in a public session claiming the TSJ judges had been illegally appointed by the parliament’s former pro-government majority. / AFP PHOTO / RONALDO SCHEMIDT


RONALDO SCHEMIDT/AFP/JC
Milhares voltaram a se reunir em Caracas, capital da Venezuela, para um protesto neste sábado (22) em direção ao Supremo Tribunal, em uma tentativa de impedir que o presidente Nicolas Maduro prossiga com seus planos de reescrever a constituição.
Milhares voltaram a se reunir em Caracas, capital da Venezuela, para um protesto neste sábado (22) em direção ao Supremo Tribunal, em uma tentativa de impedir que o presidente Nicolas Maduro prossiga com seus planos de reescrever a constituição.
A oposição convoca os venezuelanos para tomar as ruas e pressionar os juízes da oposição na Suprema Corte, nomeados pela Assembleia Nacional na sexta-feira, e rapidamente rejeitados pelo governo. Organizadores esperam que o protesto deste sábado seja o maior antes da eleição, agendada para 30 de julho. Em quase quatro meses de manifestações contra o governo, 97 pessoas morreram e milhares ficaram feridas ou estão detidas.
Agentes do Sebin (serviço secreto venezuelano) detiveram neste sábado (22) Ángel Zerpa Aponte, um dos 33 juízes apontados durante a semana pela Assembleia Nacional, controlada pela oposição, para substituir os atuais integrantes do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). De acordo com o deputado Winston Flores, da agremiação opositora MUD (Mesa de Unidade Democrática), o magistrado foi detido por volta das 18h (19h em Brasília) em uma rua de Caracas e levado em uma caminhonete cinza. Os agentes teriam disparado contra o veículo da irmã de Aponte.
O ex-presidenciável Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, afirmou que o Sebin recebeu ordem para prender os juízes recém-apontados e submetê-los à Justiça Militar. A indicação dos juízes, não reconhecida pelo TSJ, foi um gesto da oposição para aumentar a pressão contra o governo de Nicolás Maduro após milhões de venezuelanos votarem em plebiscito informal no domingo (16) contra a Assembleia Constituinte convocada pelo líder chavista, cuja eleição se dará no próximo dia 30.
A escolha dos juízes cabe, segundo a Constituição, à Assembleia Nacional, a partir de lista enviada pelo Conselho Moral Republicano. O Legislativo, porém, está em desacato desde janeiro de 2016 por empossar três deputados impugnados.
Com agências Estado e Folhapress
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