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Imigração

- Publicada em 05 de Julho de 2017 às 16:06

Comissão Europeia pede apoio à Itália na questão migratória

País se tornou 'porta de entrada' de refugiados no continente

País se tornou 'porta de entrada' de refugiados no continente


CARLO HERMANN/CARLO HERMANN/AFP/JC
A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), pressiona por uma ajuda mais urgente para aliviar a pressão sobre a Itália, no momento em que o país luta para receber e registrar milhares de imigrantes e refugiados que cruzam o Mediterrâneo a partir da Líbia. O órgão da UE disse que mobilizará pelo menos € 80 milhões para projetos na Líbia e na Itália para conter o fluxo de imigrantes que buscam fazer a perigosa travessia. Além disso, pediu que os países da zona do euro façam mais para ajudar a Itália a aceitar mais imigrantes para realocação e dar mais dinheiro para um fundo UE-África para reduzir o fluxo imigratório.
A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE), pressiona por uma ajuda mais urgente para aliviar a pressão sobre a Itália, no momento em que o país luta para receber e registrar milhares de imigrantes e refugiados que cruzam o Mediterrâneo a partir da Líbia. O órgão da UE disse que mobilizará pelo menos € 80 milhões para projetos na Líbia e na Itália para conter o fluxo de imigrantes que buscam fazer a perigosa travessia. Além disso, pediu que os países da zona do euro façam mais para ajudar a Itália a aceitar mais imigrantes para realocação e dar mais dinheiro para um fundo UE-África para reduzir o fluxo imigratório.
O número de imigrantes e refugiados que cruzaram o Mar Mediterrâneo de 1 de janeiro até terça-feira totalizou 101.210, menos da metade das pessoas que fizeram a travessia por mar para a Europa no mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pela Organização Internacional para as Migrações (OIM). A Itália é o principal país de chegada de estrangeiros e recebeu nos primeiros seis meses deste ano mais de 85.183 imigrantes. Em seguida vem a Grécia, que recebeu no mesmo período 9.290, revertendo a tendência de 2016. No ano passado, chegaram pelas ilhas gregas 158.527 imigrantes e, pela Itália, 71.279.
Uma das principais razões para esta mudança é que a Turquia era o país de partida mais utilizado para se chegar à Grécia. No entanto, as saídas de barcos com imigrantes a partir da Turquia caíram drasticamente após um acordo entre o governo turco e a UE, firmado em março do ano passado para conter o fluxo de imigrantes.

'Caçadores das fronteiras' barram estrangeiros na Hungria

O governo da Hungria criou uma força especial para proteger as suas fronteiras dos imigrantes, o que está gerando polêmica dentro e fora do país. Tratam-se dos "caçadores das fronteiras", as novas forças de segurança húngaras que recebem ordens expressas para deter os imigrantes e refugiados que chegam ao país. A iniciativa é parte da implacável política anti-imigração do primeiro-ministro Viktor Orban.
A ideia do líder nacionalista de criar estas unidades especiais com um nome tão sugestivo colocou em alerta as organizações de direitos humanos que assistem os refugiados e que, no passado, já denunciaram abusos por parte das forças de segurança húngaras.
Os aspirantes a caçadores das fronteiras devem ter mais de 18 anos e terminado o Ensino Médio. O salário é de cerca de ¤ 700, 20% acima do salário-mínimo local.
A Hungria é uma das entradas pelo Leste Europeu ao espaço de livre circulação Schengen da União Europeia (UE). Durante a crise migratória de 2015, milhares de refugiados e imigrantes ingressaram no território húngaro pela fronteira sul do país, através da Sérvia e da Croácia (a chamada rota dos Bálcãs). Em sua maioria com o objetivo de chegar a Alemanha e outros países do coração da Europa.