Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 23 de Julho de 2017 às 17:36

Prefeitura de Porto Alegre garante que demissões não têm a ver com casos de leishmaniose

Funcionários estariam envolvidos no tratamento de cães contaminados e seriam contrários à eutanásia

Funcionários estariam envolvidos no tratamento de cães contaminados e seriam contrários à eutanásia


FREDY VIEIRA/JC
Diante da demissão de cinco funcionários da Secretaria Especial de Direitos dos Animais (Seda), hoje um dos braços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), a prefeitura lançou uma nota para esclarecer o fato. As demissões causaram estranhamento, uma vez que, de acordo com fontes extraoficiais, todos os funcionários demitidos estariam envolvidos no tratamento de 26 cães contaminados por leishmaniose e seriam contrários à eutanásia. Atualmente, os cachorros estão abrigados na Unidade de Medicina Veterinária (UMV), em área restrita e telada.
Diante da demissão de cinco funcionários da Secretaria Especial de Direitos dos Animais (Seda), hoje um dos braços da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams), a prefeitura lançou uma nota para esclarecer o fato. As demissões causaram estranhamento, uma vez que, de acordo com fontes extraoficiais, todos os funcionários demitidos estariam envolvidos no tratamento de 26 cães contaminados por leishmaniose e seriam contrários à eutanásia. Atualmente, os cachorros estão abrigados na Unidade de Medicina Veterinária (UMV), em área restrita e telada.
A nota esclarece que "o desligamento de funcionários da Smams nesta semana (semana passada) não guarda nenhuma relação com os casos de leishmaniose". A pasta também garantiu que não há possibilidade de que a Smams venha a executar o serviço de eutanásia nos cães, uma vez que "considera ser viável a utilização do método apenas em última hipótese". Uma vez que a doença tem tratamento, embora não tenha cura, a Smams pretende tratar os animais e já conseguiu um parceiro privado para fazer isso sem custos à prefeitura.
Desde o começo da polêmica, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Seda divergem a respeito de qual medida tomar em relação aos animais. A SMS, seguindo orientações de órgãos de saúde, é favorável à eutanásia, mas a Seda defende o tratamento dos cães. Há duas semanas, a prefeitura publicou, no Diário Oficial de Porto Alegre, uma nota afirmando que a eutanásia estaria suspensa, uma vez que a clínica Animed, que seria responsável pelo serviço, solicitou a rescisão do contrato. No entanto, a SMS pretende seguir com o sacrifício dos cães, com base em recomendações de órgãos de saúde humana e veterinária.
Uma liminar judicial concedida pela Justiça gaúcha, solicitada pela deputada estadual Regina Becker Fortunati (Rede), proibiu a prefeitura, no começo de maio, de realizar o procedimento, e o impasse segue. Até o momento, três pessoas morreram em decorrência de leishmaniose neste ano em Porto Alegre, todas moradoras do bairro Morro Santana, na zona Leste da cidade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO