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- Publicada em 12 de Julho de 2017 às 21:58

Marchezan confirma que Unipoa não irá conceder novas bolsas

Alunos que já são beneficiados pelo Unipoa não serão afetados com a medida

Alunos que já são beneficiados pelo Unipoa não serão afetados com a medida


JC RANGEL/PMPA/ARQUIVO/JC
Depois de as universidades parceiras da prefeitura de Porto Alegre informarem que a rematrícula dos alunos que cursam graduação por meio do programa Unipoa, da prefeitura da Capital, poderia passar a ser cobrada dos estudantes, pois não haveria interesse do município em manter o projeto, o prefeito Nelson Marchezan Júnior foi às redes sociais confirmar que não serão mais concedidas novas bolsas de Ensino Superior.
Depois de as universidades parceiras da prefeitura de Porto Alegre informarem que a rematrícula dos alunos que cursam graduação por meio do programa Unipoa, da prefeitura da Capital, poderia passar a ser cobrada dos estudantes, pois não haveria interesse do município em manter o projeto, o prefeito Nelson Marchezan Júnior foi às redes sociais confirmar que não serão mais concedidas novas bolsas de Ensino Superior.
Conforme o prefeito, os alunos que já são beneficiados pelo Unipoa não serão afetados com a medida, e, se cumprirem os requisitos exigidos - pelo menos 75% de presença e 100% de aproveitamento nas disciplinas que cursaram em 2017/1 -, "continuarão a ser apoiados no segundo semestre deste ano e até o fim de seu curso". Os convênios serão renovados tão logo as instituições de ensino enviem para a Secretaria Municipal de Educação (Smed) os dados sobre o rendimento de cada aluno.
A iniciativa municipal consiste em isentar instituições de Ensino Superior de impostos em troca da concessão de bolsas de estudo para jovens com comprovada carência financeira. Marchezan justificou a descontinuidade do programa para novos bolsistas alegando pouco resultado e custos muito altos. "Não serão abertas novas vagas. O programa terminará com a formatura ou a exclusão por falta de aproveitamento dos atuais bolsistas. O programa concedeu mais de 10.000 vagas nos últimos sete anos, mas formou menos de 250 alunos. O custo-benefício para a sociedade é inaceitável", afirmou o prefeito.
De acordo com ele, o Unipoa custou R$ 51 milhões do Tesouro do município nos últimos sete anos, e, com esses recursos, teria sido possível atender 2 mil crianças por ano em creches. "O programa não é a prioridade do município. A Constituição determina que o município se ocupe de Educação Infantil e Fundamental. Porto Alegre tem um déficit de mais de 10.000 vagas em Educação Infantil. Essa é e continuará sendo a prioridade desta gestão", disse o prefeito.
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