Grande Prêmio da Hungria será tira-teima entre Vettel e Hamilton

O alemão Sebastian Vettel viu sua vantagem de 20 pontos no Mundial evaporar depois do GP da Inglaterra, quando teve problemas nos pneus nas últimas voltas e terminou apenas em sétimo, enquanto o rival Lewis Hamilton vencia em casa, diminuindo a vantagem do líder para apenas um ponto.

Mais do que isso, Vettel tem visto Hamilton e a Mercedes terem um rendimento melhor desde sua última vitória, no GP de Mônaco, no final de maio. Mas é justamente essa vitória que dá ao tetracampeão esperanças de que a história pode ser diferente na etapa deste fim de semana, na Hungria, que tem largada marcada para as 9h de domingo.

Isso porque a pista de Hungaroring é bastante travada, fazendo com que os carros usem configurações parecidas com as de Mônaco e beneficiando equipamentos eficientes do ponto de vista mecânico e com boa tração, o que é o caso da Ferrari, e que ajudou o time a dominar o fim de semana em Monte Carlo, na única corrida do ano em que a Mercedes sequer subiu ao pódio.

Paralelo à disputa pelo título, a renovação de contrato de Vettel com a Ferrari segue em pauta. Nesta quinta-feira, o alemão assegurou que o Mundial é o seu foco, deixando em segundo plano a negociação de seu contrato com a escuderia italiano, que se encerrará ao término da temporada 2017.

A Ferrari insinuou que a decisão está nas mãos de Vettel e que tudo o que ele tem que dizer é "sim" para um novo contrato. "É verdade que ainda não tenho um contrato, mas o principal objetivo é não olhar os papéis e me preocupar com eles, mas conquistar alguns bons resultados", afirmou.

A Ferrari tem uma dupla ambição nesta temporada: conquistar o primeiro título mundial desde que Kimi Raikkonen venceu em 2007 e a primeira conquista de construtores desde 2008. Após isso, a F-1 foi dominada pela Red Bull, com quatro títulos de Vettel entre 2010 e 2013, e pela Mercedes.