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Economia

- Publicada em 31 de Julho de 2017 às 21:49

Equipe econômica já trabalha com rombo de até R$ 159 bi neste ano

Embora tenha assumido o compromisso, há um ano, de que o rombo das contas do governo não ultrapassaria os R$ 139 bilhões em 2017, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já admite mudanças. A revisão da meta fiscal de 2017 terá como limite o rombo das contas do governo no ano passado, que alcançou R$ 159,5 bilhões ou 2,54% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa uma liberdade para aumentar o déficit projetado para este ano em até R$ 20 bilhões.
Embora tenha assumido o compromisso, há um ano, de que o rombo das contas do governo não ultrapassaria os R$ 139 bilhões em 2017, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já admite mudanças. A revisão da meta fiscal de 2017 terá como limite o rombo das contas do governo no ano passado, que alcançou R$ 159,5 bilhões ou 2,54% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso significa uma liberdade para aumentar o déficit projetado para este ano em até R$ 20 bilhões.
Meirelles avisou que tomará a decisão até 31 de agosto, quando será enviado ao Congresso o projeto de orçamento do ano que vem. A meta fiscal de 2018, que permite déficit de até R$ 129 bilhões, também deve ser revista. Ontem, Meirelles admitiu que estuda rever o compromisso feito há um ano de que os gastos públicos neste ano não superariam a arrecadação com impostos, sem contar os juros da dívida pública, em até R$ 139 bilhões.
Um integrante da equipe econômica afirmou que é "forte" a possibilidade de revisão da meta, mas o novo referencial não pode passar do rombo de 2016 (R$ 159,5 bilhões). O raciocínio vale para a revisão da meta de 2018: o déficit não pode ser maior do que o previsto para este ano.
A avaliação da Fazenda é que é inviável manter o corte do orçamento nos níveis atuais (R$ 45 bilhões) por conta do risco de paralisação da máquina administrativa. O governo aguarda análise mais detalhada da receita de julho para verificar se a velocidade de recuperação da arrecadação pode ocorrer no ritmo adequado até o fim do ano. A avaliação é de que não poderá ficar para o fim do ano a revisão, se for claro que a recuperação não corresponde ao esperado.
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