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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 19:10

Cenário para 2º semestre é positivo, diz Bradesco

Carteira de crédito somou R$ 493,56 bilhões, redução de 1,8%

Carteira de crédito somou R$ 493,56 bilhões, redução de 1,8%


/JONATHAN HECKLER/JC
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou, nesta quinta-feira, que o cenário para o segundo semestre é o melhor dos últimos três anos e que o banco segue com visão otimista em relação ao Brasil. "Não vemos razões para sermos pessimistas com relação ao futuro do Brasil", disse ele, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados do segundo trimestre, acrescentando que 2018 deve seguir essa melhora de ambiente.
O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, afirmou, nesta quinta-feira, que o cenário para o segundo semestre é o melhor dos últimos três anos e que o banco segue com visão otimista em relação ao Brasil. "Não vemos razões para sermos pessimistas com relação ao futuro do Brasil", disse ele, em teleconferência com a imprensa para comentar os resultados do segundo trimestre, acrescentando que 2018 deve seguir essa melhora de ambiente.
De acordo com ele, o Brasil segue com fundamentos sólidos, que incluem queda dos juros e inflação controlada, a despeito do aumento das incertezas no campo político após as delações da JBS. Trabuco disse, contudo, que esse ruído gerou um "ajuste benigno" nos preços dos ativos brasileiros.
"O Brasil tem agenda política e econômica, e a primeira de curto prazo é o cumprimento da meta fiscal", afirmou o presidente do banco. O Bradesco anunciou, antes da abertura do mercado, lucro líquido ajustado de
R$ 4,704 bilhões no segundo trimestre, incremento de 13% em relação ao mesmo período do ano passado, de R$ 4,161 bilhões. Apesar de adotar uma postura otimista em relação ao Brasil, o Bradesco vê desafios do lado do crédito por conta da lenta recuperação da economia brasileira, disse Trabuco. Ele afirmou, contudo, que o desempenho dos empréstimos está mais condicionado à economia do que às turbulências políticas no País.
O balanço incorpora os resultados do HSBC, comprado, em agosto de 2015, pelo banco por R$ 16 bilhões - o negócio foi concluído no ano passado. A aquisição provocou algumas mudanças no Bradesco, com aumento no quadro de pessoal e de agências. As despesas administrativas e de pessoal somaram
R$ 9,865 bilhões, aumento de 2% na comparação com o trimestre anterior e de 21% em relação ao mesmo período de 2016.
"O desemprego não pode passar despercebido. O crédito voltará a crescer e as carteiras e as empresas tendem a se estabilizar", afirmou Trabuco, em teleconferência com a imprensa na manhã de quinta-feira. A carteira de crédito do Bradesco totalizou R$ 493,566 bilhões ao final de junho, montante 1,8% inferior em relação ao término de março, de R$ 502,714 bilhões. Ante um ano antes, porém, quando o saldo foi de R$ 447,492 bilhões, houve expansão de 10,3%. O Bradesco espera que sua carteira de crédito tenha um crescimento pequeno no ano de 2018, de acordo com o diretor departamental de relações com o mercado da instituição, Carlos Wagner Firetti.
 
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