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Economia

- Publicada em 27 de Julho de 2017 às 18:38

Baixa demanda interna é principal problema das indústrias gaúchas

A demanda interna insuficiente, segundo 49,4% dos empresários gaúchos consultados pela Sondagem Industrial divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quinta-feira, foi apontada como o principal limitador a um melhor desempenho do setor no segundo trimestre de 2017 no Estado. "A crise econômica, que traz insegurança e reduz o consumo, afeta diretamente a indústria e mantém a cautela do empresário para investir. Nos próximos meses, porém, a expectativa é de uma leve retomada da demanda, crescimento nas exportações e redução no desemprego", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao apontar a redução dos juros e da inflação como fatores positivos para o início da recuperação na economia brasileira.
A demanda interna insuficiente, segundo 49,4% dos empresários gaúchos consultados pela Sondagem Industrial divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), nesta quinta-feira, foi apontada como o principal limitador a um melhor desempenho do setor no segundo trimestre de 2017 no Estado. "A crise econômica, que traz insegurança e reduz o consumo, afeta diretamente a indústria e mantém a cautela do empresário para investir. Nos próximos meses, porém, a expectativa é de uma leve retomada da demanda, crescimento nas exportações e redução no desemprego", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, ao apontar a redução dos juros e da inflação como fatores positivos para o início da recuperação na economia brasileira.
Além da demanda interna, outros fatores que também impediram um resultado mais satisfatório da indústria no trimestre, de acordo com os empresários ouvidos na pesquisa, foram a elevada carga tributária (46,1%, um decréscimo de 10,8 pontos percentuais sobre o trimestre anterior) e os juros altos (23,2%). Em seguida, apareceram a inadimplência dos clientes (22,4%) e a falta de capital de giro (20,8%).
O índice da produção industrial gaúcha foi de 48,7 pontos em junho, uma queda em relação a maio (52,7). Abaixo dos 50 pontos, indica redução na comparação com o mês anterior. Porém, o valor registrado se revelou o maior para o mês desde 2010. Isso significa que, embora comum, a contração foi a menos intensa em oito anos. Já o indicador de emprego, de 48,2 pontos, igualmente revela queda.
A Utilização da Capacidade Instalada (UCI) também não sofreu alterações em junho. As empresas utilizaram, em média, 64% da UCI, mesmo patamar de abril e maio. Porém, na avaliação dos empresários, ficou abaixo do normal: o índice de UCI-usual foi de 38,6 pontos. Cinquenta pontos representam a UCI normal para cada período.
 
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