Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 26 de Julho de 2017 às 09:18

Confiança do Comércio recua 2,3 pontos em julho, diz FGV

Em julho, 11 dos 13 segmentos pesquisados tiveram redução na confiança

Em julho, 11 dos 13 segmentos pesquisados tiveram redução na confiança


MARCO QUINTANA/JC
Agência Estado
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,3 pontos na passagem de junho para julho, saindo de 85,7 pontos para 83,4 pontos, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). "O resultado da Sondagem do Comércio mostra que o aumento da incerteza originado com a crise política pode ter impactado o lado real da economia. Os indicadores que medem a percepção sobre o nível de demanda atual e as perspectivas para contratações nos meses seguintes estabilizaram-se em níveis mais fracos que os do bimestre abril-maio", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
O Índice de Confiança do Comércio (Icom) recuou 2,3 pontos na passagem de junho para julho, saindo de 85,7 pontos para 83,4 pontos, informou há pouco a Fundação Getulio Vargas (FGV). "O resultado da Sondagem do Comércio mostra que o aumento da incerteza originado com a crise política pode ter impactado o lado real da economia. Os indicadores que medem a percepção sobre o nível de demanda atual e as perspectivas para contratações nos meses seguintes estabilizaram-se em níveis mais fracos que os do bimestre abril-maio", avaliou Aloisio Campelo Junior, superintendente de Estatísticas Públicas do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Em julho, 11 dos 13 segmentos pesquisados tiveram redução na confiança. A queda do Icom foi determinada por uma piora tanto das expectativas quanto das avaliações sobre o momento presente. O Índice de Expectativas (IE-COM) cedeu 4,0 pontos, para 88,4 pontos, enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-COM) caiu 0,4 ponto, para 79,2 pontos.
O indicador de médias móveis trimestrais do IE-COM caiu pelo segundo mês consecutivo, depois de subir entre janeiro e maio. O IE-COM dos revendedores de bens de consumo não duráveis já vinha em queda desde maio, mas o índice dos revendedores de bens de consumo duráveis manteve a trajetória positiva até junho, quando chegou perto de 100 pontos. Em julho, o IE-COM de bens duráveis recuou, "mostrando que o aumento da incerteza começa a afetar as expectativas de um segmento que vinha se tornando gradualmente mais otimista ao longo do primeiro semestre", ressaltou a FGV.
"Mais sintomática da piora do ambiente de negócios foi a perda de fôlego do segmento revendedor de duráveis, que vinha observando até junho uma recuperação gradual do otimismo alavancada pela queda dos juros e pela entrada de recursos do FGTS", completou Campelo Junior.
A coleta de dados para a edição de julho da Sondagem do Comércio foi realizada entre os dias 3 e 23 do mês e obteve informações de 1.174 empresas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO