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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 18:32

Ibovespa sobe 0,87% com nova rodada de altas em commodities

Agência Estado
Uma nova rodada de altas das commodities no mercado internacional garantiu mais um pregão de ganhos do Índice Bovespa, que avançou nesta terça-feira (25), no patamar dos 65 mil pontos. O indicador operou em terreno positivo desde a abertura e terminou o dia em alta de 0,87%, aos 65.667,62 pontos O volume financeiro avançou em relação à véspera e somou R$ 7,4 bilhões.
Uma nova rodada de altas das commodities no mercado internacional garantiu mais um pregão de ganhos do Índice Bovespa, que avançou nesta terça-feira (25), no patamar dos 65 mil pontos. O indicador operou em terreno positivo desde a abertura e terminou o dia em alta de 0,87%, aos 65.667,62 pontos O volume financeiro avançou em relação à véspera e somou R$ 7,4 bilhões.
A adesão da Nigéria ao acordo de contenção de oferta de petróleo e a sinalização da Arábia Saudita de que pretende reduzir a produção da commodity foram os fatores que deram impulso a mais uma alta do petróleo nas bolsas internacionais. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro fechou em alta de 3,34%, cotado a US$ 47,89 por barril. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o tipo Brent para o mesmo mês subiu 3,29%, a US$ 50,20. As ações da Petrobras seguiram o otimismo e subiram 2,53% (ON) e 2,64% (PN).
Já a alta de 2,39% do minério de ferro no mercado à vista chinês (Qingdao) alimentou os ganhos nos índices de futuros de metais durante todo o dia e alavancou novamente as ações da Vale, que avançaram 5,08% (ON) e 4,67% (PN). Bradespar PN, acionista da mineradora, subiu 4,98% e foi a maior alta do Ibovespa. Os ganhos influenciaram as altas no setor de siderurgia, como as ações da Siderúrgica Nacional ON (+2,89%) e Gerdau PN (+1,64%).
"O mercado se concentrou em questões concretas, como a alta das commodities e a percepção de que os resultados corporativos tendem a vir melhores neste último trimestre. Foram esses os fatores que fizeram preço", disse Alvaro Bandeira, economista da Modalmais.
No início da tarde, o juiz federal substituto da 20ª Vara Federal do Distrito Federal, Renato Borelli, concedeu liminar suspendendo os efeitos do decreto que elevou as alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis. Para o juiz, o aumento agride o princípio da legalidade tributária e contraria o princípio da chamada "noventena", que prevê prazo de 90 dias para vigência da cobrança. Logo depois, Meirelles afirmou que a Advocacia Geral da União (AGU) irá recorrer da decisão.
"O mercado não mostrou preocupação com a decisão judicial, que deverá ser derrubada facilmente pela AGU", disse Bandeira. Para ele, o cenário internacional e os balanços corporativos devem continuar a dominar a cena na Bolsa nos próximos dias, pelo menos até a próxima semana, quando terá fim o recesso parlamentar.
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