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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2017 às 15:58

Após três quedas seguidas, confiança industrial gaúcha tem alta no segundo semestre

O indicador de expectativas para os próximos seis meses foi de 56,1 pontos

O indicador de expectativas para os próximos seis meses foi de 56,1 pontos


MARCO QUINTANA/JC
O industrial gaúcho começa o segundo semestre deste ano com expectativa mais positiva para o futuro. Depois de três quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICIE-RS) voltou a subir em julho, 0,5 ponto em relação a junho, e passou para 53,2. A informação foi divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta terça-feira (25).
O industrial gaúcho começa o segundo semestre deste ano com expectativa mais positiva para o futuro. Depois de três quedas consecutivas, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICIE-RS) voltou a subir em julho, 0,5 ponto em relação a junho, e passou para 53,2. A informação foi divulgada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) nesta terça-feira (25).
O ICEI-RS é composto por dois indicadores, o Índice de Condições Atuais (ICA) e o Índice de Expectativas (IE). Ao variar de 0 a 100 pontos, divide avaliações negativas e positivas, revelando otimismo quando acima dos 50 pontos, embora a proximidade indique bastante moderação.
“Alguns sinais na economia brasileira, como a geração de emprego formal, juros e inflação declinantes e exportações em ascensão influenciam positivamente, mesmo em um ambiente ainda recessivo e de grande incerteza”, afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. “Por outro lado, a pesquisa foi realizada antes do aumento do preço dos combustíveis. Essa medida afeta a confiança dos empresários, pois além de aumentar os custos de produção, indica que o governo está passando para a população o ônus do ajuste fiscal”, pondera Petry.
O indicador de expectativas para os próximos seis meses foi de 56,1 pontos, com alta de 1,3 ante junho, ajudando a reverter parte da forte queda anterior decorrente do acirramento da crise política. O índice referente à economia brasileira, porém, manteve-se na faixa de pessimismo (49 pontos), apesar do aumento de 1,6 na comparação com junho. Já com relação às próprias empresas, os empresários ouvidos ficaram mais otimistas: o índice subiu de 58,8 para 59,8 pontos.
Ao recuar de 48,5 para 47,5 pontos entre junho e julho, o Índice de Condições Atuais, por sua vez, revela uma deterioração adicional do cenário. A principal contribuição negativa foi detectada nas condições das empresas, que recuou 1,5 ponto e voltou à zona de piora ao se fixar em 49 pontos no mês de julho. No mesmo sentido, as condições da economia brasileira também se agravaram: o índice caiu de 45 para 43,8 pontos no período, atingindo o nível mais baixo em seis meses.
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