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Economia

- Publicada em 21 de Julho de 2017 às 17:09

Juros curtos fecham estáveis e longos mostram viés de baixa

Agência Estado
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta sexta-feira (21), com sinais distintos ao longo da curva. A parte curta terminou o dia estável, após operar em queda pela manhã, o trecho intermediário encerrou com leve alta, enquanto os longos fecharam com viés de baixa. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (187.230 contratos) fechou em 8,535%, de 8,525% no ajuste de ontem; a taxa do DI para janeiro de 2019 (363.945 contratos) subiu de 8,34% para 8,40%; e a taxa do DI janeiro de 2021 (206.945 contratos) encerrou em 9,44%, de 9,47%.
Os juros futuros fecharam a sessão regular desta sexta-feira (21), com sinais distintos ao longo da curva. A parte curta terminou o dia estável, após operar em queda pela manhã, o trecho intermediário encerrou com leve alta, enquanto os longos fecharam com viés de baixa. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2018 (187.230 contratos) fechou em 8,535%, de 8,525% no ajuste de ontem; a taxa do DI para janeiro de 2019 (363.945 contratos) subiu de 8,34% para 8,40%; e a taxa do DI janeiro de 2021 (206.945 contratos) encerrou em 9,44%, de 9,47%.
Segundo profissionais da área de renda fixa, o mercado vinha tendo um rali de queda desde a semana passada e, diante de um ambiente externo hoje não tão favorável, e da falta de novidades no noticiário doméstico, houve uma pausa. Em contratos do trecho intermediário, houve alguma realização de lucros, como se viu também no dólar. "O mercado já andou bastante e está em modo de espera", afirmou o economista da Guide Investimentos Ignácio Crespo, lembrando que o risco Brasil medido pelos contratos de Credit Swap Default (CDS) está "no zero a zero" e que o índice de volatilidade (VIX, na sigla em inglês), medidor de medo em Wall Street, está subindo.
O conteúdo do relatório bimestral de receitas e despesas, divulgado hoje, já havia sido antecipado ontem pela Fazenda, com destaque para a confirmação do aumento de impostos sobre os combustíveis, que deve elevar as receitas em R$ 10,4 bilhões, e o contingenciamento de R$ 5,9 bilhões no Orçamento de 2017. As medidas foram bem recebidas, na medida em que contribuem para que a meta de déficit primário este ano não estoure o limite de R$ 139 bilhões, e explicam o ligeiro recuo dos DIs longos.
Outro fator que influencia os vencimentos a partir de 2021 é o recuo das taxas dos Treasuries, em meio à piora da percepção sobre a governabilidade do presidente dos EUA, Donald Trump. Os yields bateram mínimas nesta tarde após o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, renunciar ao cargo. Às 16h31, a taxa da T-Note de dez anos estava em 2,236%.
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