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Temer e centrais discutem nova contribuição sindical
Presidente pediu que os sindicalistas negociem com o Congresso
MARCOS CORRÊA/MARCOS CORRÊA/PR/JC
O presidente Michel Temer indicou a sindicalistas que apoia a adoção de uma nova "contribuição por negociação coletiva" a ser paga pelos empregados em substituição ao atual imposto obrigatório - que desconta um dia de trabalho por ano - derrubado pela reforma trabalhista. A nova forma de financiamento dos sindicatos não será obrigatória no papel, mas, na prática, todos empregados beneficiados por um acordo terão de pagar. Para evitar eventual enfrentamento com o Congresso, Temer pediu que sindicalistas negociem a aprovação da medida provisória que ajustará pontos da reforma.
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O presidente Michel Temer indicou a sindicalistas que apoia a adoção de uma nova "contribuição por negociação coletiva" a ser paga pelos empregados em substituição ao atual imposto obrigatório - que desconta um dia de trabalho por ano - derrubado pela reforma trabalhista. A nova forma de financiamento dos sindicatos não será obrigatória no papel, mas, na prática, todos empregados beneficiados por um acordo terão de pagar. Para evitar eventual enfrentamento com o Congresso, Temer pediu que sindicalistas negociem a aprovação da medida provisória que ajustará pontos da reforma.
Sindicalistas deixaram a reunião nesta quinta-feira com o presidente Temer no Palácio do Planalto satisfeitos com a indicação de apoio do governo a uma alternativa de financiamentos às entidades que representam o trabalhador. No novo modelo, empregados sindicalizados ou não serão convocados para assembleias que decidem, por exemplo, o reajuste anual de salários.
Nessa reunião, também será debatida a própria forma de contribuição ao sindicato que lidera tal negociação. Um dos modelos citados pelos sindicalistas é a antiga contribuição assistencial - derrubada pelo Supremo Tribunal Federal. No novo modelo, o valor da contribuição não deve ser fixo e terá de ser negociado a cada acordo coletivo. "Já que a ideia é fortalecer a negociação, tratamos dessa nova contribuição. Ela não será obrigatória e terá as condições decididas entre sindicalizados e não sindicalizados", disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves.