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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2017 às 19:18

Pequenos não pretendem investir no curto prazo

Entre os apenas 19% que cogitam aportes, um terço fará em estoque

Entre os apenas 19% que cogitam aportes, um terço fará em estoque


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que 66% dos micro e pequenos empresários não têm intenção de fazer investimentos em seus empreendimentos nos próximos três meses. Ainda de acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 80% não planejam tomar crédito nos próximos 90 dias.
Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) indica que 66% dos micro e pequenos empresários não têm intenção de fazer investimentos em seus empreendimentos nos próximos três meses. Ainda de acordo com o levantamento divulgado nesta quinta-feira, 80% não planejam tomar crédito nos próximos 90 dias.
Seguindo uma escala que vai de zero a 100, o Indicador de Propensão a Investir registrou apenas 26,6 pontos no último mês de junho. O resultado ficou abaixo do registrado em maio, quando foram registrados 27,2 pontos. Em junho de 2016 esse índice estava em 21,4 pontos.
Segundo o estudo, 37% dos empresários não veem necessidade em fazer investimentos para a melhoria de seus negócios. "A desconfiança diante da crise é mencionada por 31% dos que não planejam investir", informou o levantamento. Além disso, outros 12% ainda aguardam o retorno de investimentos já feitos; e 10% sentem falta de crédito para poder concretizar melhorias nos negócios.
"A recessão e o alto custo de capital tornam os empresários mais cautelosos diante da possibilidade de expandir seus negócios e de assumir dívidas para fazer frente a investimentos", explicou, por meio de nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.
Entre os 19% de empresários que cogitam fazer algum investimento (7% dos pesquisados pretendem investir e 12% se dizem ainda indecisos), 33% pretendem aplicar na ampliação de estoque; 27%, na compra de equipamentos e maquinários; 24%, na reforma da empresa; 15%, em comunicação e propaganda; e 13%, na ampliação do portfólio de produtos.
De acordo com o estudo, a principal fonte de recursos dos investimentos a serem feitos virá do próprio capital das empresas, por meio de recursos guardados em forma de aplicação (44%) ou venda de algum bem (11%). Essa escolha se deve às altas taxas de juros cobradas pelos bancos (60%) ou pelo medo de não conseguirem pagar eventuais recursos emprestados (7%).
A demanda por crédito apresentou "ligeiro avanço" de maio para junho, passando de 13,1 pontos para 15,2 pontos. De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, o resultado "ainda fica distante dos 100 pontos, mostrando que a demanda desses empresários por crédito segue baixa". Quanto mais próximo dos 100 pontos, maiores são as intenções dos empresários para tomar crédito no prazo de três meses.
O estudo foi feito a partir de consultas a 800 empreendimentos com até 49 funcionários, nas 27 unidades da Federação, incluindo capitais e interior.
 
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