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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2017 às 17:48

Alimentação e transportes puxam recuo do IPCA-15

Sob forte influência dos preços dos alimentos e dos transportes, a prévia da inflação oficial do País fechou em julho negativa em 0,18%, a menor taxa para os meses de julho desde 2003 (quando havia registrado a mesma variação negativa). É também a menor inflação da série histórica desde a variação negativa de 0,44% de setembro de 1998, portanto, em quase 20 anos.
Sob forte influência dos preços dos alimentos e dos transportes, a prévia da inflação oficial do País fechou em julho negativa em 0,18%, a menor taxa para os meses de julho desde 2003 (quando havia registrado a mesma variação negativa). É também a menor inflação da série histórica desde a variação negativa de 0,44% de setembro de 1998, portanto, em quase 20 anos.
Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - 15 (IPCA-15) foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Responsáveis por quase a metade das despesas do brasileiro, os grupos alimentação e bebidas, e transportes tiveram deflação de junho para julho, de -0,55% e -0,64%, respectivamente.
Com participação de 25% nas despesas das famílias, o grupo dos alimentos exerceu "o mais intenso impacto negativo": 0,14 ponto percentual. Já o item dos transportes, que também tem participação significativa nas despesas (18%), foi negativo em 0,11 ponto percentual em relação a junho.
Com deflação ainda maior (-0,55%), o grupo artigos de residência responde por apenas 4% de participação nas despesas das famílias e contribuiu para a queda do IPCA-15 com -0,02 ponto percentual.
O IBGE disse que a queda nos preços dos alimentos foi ainda mais forte quando considerados os produtos comprados para consumo em casa, que ficaram 0,95% mais baratos. Houve queda em todas as regiões pesquisadas, com a retração variando dos -0,37% em Brasília até -1,61% em Curitiba.
Os preços da maioria dos produtos ficaram mais baixos de junho para julho, com destaque para a batata-inglesa (-19,07%), o tomate (-8,48%) e as frutas (-4%). Na alimentação fora de casa, a variação média foi de 0,2%, com as regiões apresentando resultados entre a queda de 0,41%, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, até a alta de 1,10%, em Goiânia.
 
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