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Economia

- Publicada em 20 de Julho de 2017 às 17:32

Governo assina decreto que aumenta tributos sobre combustíveis

O preço da gasolina vai subir em R$ 0,10 a R$ 0,12 por litro

O preço da gasolina vai subir em R$ 0,10 a R$ 0,12 por litro


FREDY VIEIRA/JC
O presidente Michel Temer e os ministros da área econômica do governo já assinaram o decreto de autoriza o aumento de impostos sobre combustíveis. O anúncio oficial deverá ocorrer nesta sexta (21). O governo pretende arrecadar cerca de R$ 11 bilhões neste ano com o aumento do PIS/Cofins dos combustíveis, que recairá sobre a gasolina, diesel e etanol.
O presidente Michel Temer e os ministros da área econômica do governo já assinaram o decreto de autoriza o aumento de impostos sobre combustíveis. O anúncio oficial deverá ocorrer nesta sexta (21). O governo pretende arrecadar cerca de R$ 11 bilhões neste ano com o aumento do PIS/Cofins dos combustíveis, que recairá sobre a gasolina, diesel e etanol.
A previsão inicial era que o governo anunciasse a elevação do PIS/Cofins nesta quinta (20), antes da viagem do presidente Michel Temer e do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) à Argentina. Mas o cronograma acabou sendo atrasado porque a equipe técnica teve que refazer cálculos, para incorporar alíquota superior ao que previam inicialmente.
Os ministros Meirelles e Dyogo Oliveira (Planejamento) selaram o aumento em almoço com Temer nesta quinta no Palácio do Planalto.
Nas contas que ainda estavam sendo feitas nesta quinta (20), o governo via a necessidade de aumentar a gasolina em R$ 0,10 a R$ 0,12 por litro. Além do aumento do imposto, será necessário bloquear mais R$ 5 bilhões do Orçamento.
As medidas são necessárias, segundo fontes governamentais, para tapar o rombo nas contas do governo, cujas receitas estão abaixo do esperado devido à lenta recuperação da economia e às frustrações de votações importantes no Congresso Nacional, como a do Refis e a da reoneração da folha de pagamentos.
Além disso, também estão atrasadas privatizações de algumas estatais, como o IRB e a Lotex, e o TCU (Tribunal de Contas da União) já recomendou retirar da conta do Orçamento a previsão de entrada de recursos com as vendas dessas empresas.
A meta oficial é chegar ao fim do ano com deficit de R$ 139 bilhões.
Folhapress
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