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Mercado de Capitais

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 20:12

Dólar e bolsa recuam com possível elevação de impostos

O dólar se firmou em queda nesta tarde de quarta-feira e conseguiu fechar no patamar de R$ 3,14 - se aproximando da menor cotação desde 17 de maio (R$ 3,1340), quando estourou a crise política com a delação da JBS. Entre os motivos que contribuíram para a desvalorização de ontem estão o possível anúncio de imposto, alta do petróleo e um ambiente político mais tranquilo. Além disso, foi vista continuidade na entrada de investidores estrangeiros para as Ofertas Públicas de Ações (IPO) na B3.
O dólar se firmou em queda nesta tarde de quarta-feira e conseguiu fechar no patamar de R$ 3,14 - se aproximando da menor cotação desde 17 de maio (R$ 3,1340), quando estourou a crise política com a delação da JBS. Entre os motivos que contribuíram para a desvalorização de ontem estão o possível anúncio de imposto, alta do petróleo e um ambiente político mais tranquilo. Além disso, foi vista continuidade na entrada de investidores estrangeiros para as Ofertas Públicas de Ações (IPO) na B3.
Entre as forças que exerceram pressão na ponta vendedora está a possibilidade de anúncio de aumento de imposto. Ontem, a Receita Federal divulgou a arrecadação federal em junho (R$ 104,1 bilhões), e embora tenha vindo acima da mediana (R$ 102,250 bilhões) das projeções, especialistas apontam que o valor não resolve o problema de receita em 2017. Desta forma, o governo deverá elevar impostos para conseguir cumprir a meta e não encerrar 2017 com um déficit multibilionário maior que R$ 139 bilhões.
Especialistas de mercado estimam que o governo deve anunciar um aumento no PIS/Cofins sobre os combustíveis, uma vez que o aumento entra em vigor instantaneamente. Um avanço da Cide não é descartado, embora seja menos cogitado, uma vez que precisa de noventena para que entre em vigor.
No mercado à vista, o dólar terminou em baixa de 0,19%, aos R$ 3,1493. O giro financeiro somou US$ 1,39 bilhão. Na mínima, a moeda ficou em R$ 3,1457 (-0,30%) e, na máxima, aos R$ 3,1631 ( 0,25%).
Bolsa

Vendas líquidas da Cyrela crescem 35,4% no segundo trimestre do ano

A Cyrela Brazil Realty divulgou, nesta quarta-feira, os resultados operacionais do segundo trimestre do ano. As vendas líquidas contratadas entre abril e junho somaram R$ 756 milhões, valor 35,4% superior ao registrado no mesmo período do ano passado (R$ 558 milhões). No ano, as vendas atingiram um volume de R$ 1,276 bilhão, 15,8% superior ao mesmo período de 2016.
De acordo com o levantamento, a participação da companhia nas vendas efetivamente contratadas foi de 75% ante 79% no mesmo período do ano anterior. No ano, a participação da Cyrela nas vendas contratadas foi de 73% contra 78% no primeiro semestre do ano anterior. Das vendas líquidas do trimestre, 77% serão reconhecidas via consolidação e 23% via método de equivalência patrimonial.
Ainda de acordo com o levantamento, das vendas líquidas realizadas no trimestre, R$ 262 milhões se referem à venda de estoque pronto (35%), R$ 299 milhões à venda de estoque em construção (39%) e R$ 196 milhões à venda de lançamentos (26%). Dessa forma, a empresa atingiu velocidade de vendas (VSO) de lançamentos de 30,7% no trimestre. No ano, a venda de estoque pronto atingiu R$ 461 milhões, um aumento de 169% sobre o mesmo período do ano passado.