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Economia

- Publicada em 19 de Julho de 2017 às 18:33

Oferta de hospedagens sobe mais de 70%

Segundo a pesquisa, São Paulo lidera o ranking do número de leitos

Segundo a pesquisa, São Paulo lidera o ranking do número de leitos


NELSON ALMEIDA /NELSON ALMEIDA/AFP/JC
Nos últimos cinco anos, a oferta de hospedagem nas capitais brasileiras cresceu mais de 70%, passando de 373.673 vagas em 2011 para de 639.352 no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pedido do Ministério do Turismo, atualmente o País tem capacidade para acomodar, simultaneamente, 2,4 milhões de pessoas nos quartos disponíveis. O crescimento expressivo, segundo o Ministério do Turismo, foi impulsionado pela preparação do País para receber turistas no chamado ciclo de megaeventos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado.
Nos últimos cinco anos, a oferta de hospedagem nas capitais brasileiras cresceu mais de 70%, passando de 373.673 vagas em 2011 para de 639.352 no ano passado. De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a pedido do Ministério do Turismo, atualmente o País tem capacidade para acomodar, simultaneamente, 2,4 milhões de pessoas nos quartos disponíveis. O crescimento expressivo, segundo o Ministério do Turismo, foi impulsionado pela preparação do País para receber turistas no chamado ciclo de megaeventos, como a Copa das Confederações, em 2013, a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado.
"Com toda certeza, os grandes eventos contribuíram para o aumento da rede hoteleira do País. Mas não só para o aumento da rede, como também para a melhoria da qualidade da oferta. Nós tivemos um incremento em algumas capitais não só no número de estabelecimentos, como no de leitos também", disse Roberto Saldanha, gerente da pesquisa.
Ele cita como exemplo Brasília: "A gente vê claramente que a expansão (em Brasília) se deu não pelo surgimento de novos estabelecimentos, mas pela expansão dos leitos existentes. E para tanto contribuíram muito os eventos realizados no País, principalmente a Copa do Mundo, e também o fato de Brasília ser a capital do País e ter, por isso mesmo, uma procura muito grande".
"Todos esses investimentos representaram um grande salto quantitativo e qualitativo em termos de oferta de serviços de um modo geral, e contribuíram para a melhoria da infraestrutura do setor de turismo como um todo. O saldo disso tudo é que o Brasil tem condições de sediar novos e grandes eventos", disse Saldanha. "Além da abertura de novos hotéis, registramos a reforma e ampliação de estabelecimentos que já estavam em funcionamento", disse o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Segundo o censo, o estado de São Paulo lidera o ranking de número de meios de hospedagem, com 507.412 leitos disponíveis, responsável por 21% de toda a oferta nacional. Os quatro estados da região Sudeste respondem por 43,1% do total de leitos do Brasil. Entre os destaques do levantamento está a capital paraense. Belém acusou no período crescimento de 51% na oferta de hospedagem, passando de 93 para 141 o total de estabelecimentos preparados para receber turistas. No último levantamento, feito em 2011, foram listados 5.036 meios de hospedagem nas capitais. Hoje, a quantidade de estabelecimentos de hospedagem subiu para 5.791, crescimento de 15%. O censo analisou a quantidade de vagas em hotéis, motéis, flats e pousadas. Não foram considerados itens como aluguel de imóveis por temporada ou casas de parentes e amigos.
Com base em dados fornecidos pelo Ministério do Turismo e também pelo Banco Central, o IBGE ressalta que, entre 2011 e 2016, o número de ingresso de turistas no Brasil passou de 5,4 milhões para 6,6 milhões, dos quais 50% da América do Sul.
A receita cambial com o turismo passou de US$ 6,1 bilhões em 2011 para US$ 6,8 bilhões em 2014. Em 2015, foram US$ 5,8 bilhões e, em 2016, US$ 6 bilhões.
 
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