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Economia

- Publicada em 18 de Julho de 2017 às 23:53

IPO do Carrefour gera R$ 5,125 bilhões

A despeito da crise política, o Carrefour Brasil desafiou o ambiente, e sua abertura de capital movimentou R$ 5,125 bilhões. A ação da varejista foi precificada em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa. Essa é a 10ª emissão de ações na B3 neste ano e a quarta oferta inicial (IPO, na sigla em inglês). A companhia será listada no Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da B3, sob o código CRFB3, e estreará amanhã.
A despeito da crise política, o Carrefour Brasil desafiou o ambiente, e sua abertura de capital movimentou R$ 5,125 bilhões. A ação da varejista foi precificada em R$ 15,00, no piso da faixa indicativa. Essa é a 10ª emissão de ações na B3 neste ano e a quarta oferta inicial (IPO, na sigla em inglês). A companhia será listada no Novo Mercado, segmento de mais elevadas exigências de governança corporativa da B3, sob o código CRFB3, e estreará amanhã.
Do valor total, R$ 3,088 bilhões vieram da oferta primária, ou seja, das novas ações emitidas, o que significa dinheiro novo entrando no caixa da empresa. Já R$ 2,037 bilhões são da oferta secundária, da venda de ações dos atuais acionistas, que foram a Península, braço de investimentos de Abílio Diniz e do grupo Carrefour. Abílio chegou ao Carrefour tendo como uma das metas contribuir para promover a abertura de capital da subsidiária brasileira da varejista francesa.
Na sexta-feira, será precificada a oferta da companhia do setor farmacêutico Biotoscana, que, após questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), decidiu postergar em alguns dias a precificação de sua oferta, para, assim, poder reapresentar seus demonstrativos financeiros. Na próxima semana, estão previstas as precificações das ofertas do ressegurador IRB Brasil Re e da companhia do setor de energia renovável Ômega Geração.
A despeito da crise instaurada após a delação do empresário Joesley Batista, as companhias preferiram seguir com seus planejamentos e garantir a captação o mais cedo possível. A percepção é de que o ambiente poderá ficar ainda mais obscuro na próxima janela, em outubro, e a eleição presidencial em 2018 torna o futuro mais incerto. Além disso, tem contado a favor o excesso de liquidez global e investidores com baixa exposição em emergentes, o que contribui para a chegada de capital ao País.
 
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